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“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 4 de dezembro de 2021

Pelourinhos 24 / Municípios 08 - Alfeizarão e Alpedrinha

 * Victor Nogueira


Pelourinhos de Alfeizarão e Alpedrinha

Alfeizarão - No contexto da Reconquista cristã recebeu foral em 1332. Este diploma, passado pelo Abade do Mosteiro de Alcobaça, foi por este renovado em 1422. D. Manuel I  concedeu-lhe Foral Novo, em 1514.. Foi sede de concelho, constituído pelo território da freguesia actual, acrescido de alguns lugares hoje pertencentes à freguesia de Famalicão. Com a reforma administrativa de meados do século XIX, o concelho foi extinto e a freguesia anexada ao de São Martinho do Porto, entretanto também suprimido. Passou então para o de Alcobaça, depois para o de Caldas da Rainha (por pouco tempo) e de novo para o de Alcobaça - no qual se conserva desde o início do século XX.

O pelourinho, manuelino, data do século XVI. Sobre uma base circular de três degraus, ergue-se o fuste dividido em duas peças com estrias espiraladas fiadas de quadrifólios entre as caneluras. O remate, constituído por um tronco-piramidal de base quadrada, ornamentada com flores-de-lis e duas torres numa das faces, e uma figura humana com manto noutra face, assenta sobre um capitel envolvido por folhas de acanto. (Wikipedia)

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Alpedrinha - Foi sede de concelho entre 1675 e 1855, pertencendo actualmente, como freguesia, ao município do Fundão. 

O pelourinho foi erguido em 1675, cinco anos antes da construção da Casa da Câmara, aquando da promoção de Alpedrinha a sede do concelho por D. Pedro, então ainda regente. Restaurado em 1934, assenta num soco de três degraus e apresenta um fuste de secção quadrangular com os ângulos chanfrados. O capitel jónico, de onde ainda se projectam os ferros das forcas, é sobrepujado por um bloco paralelepipédico, ostentando nas faces o escudo nacional, a esfera armilar e uma inscrição alusiva à sua edificação. O conjunto termina numa pirâmide de vértice interrompido por uma esfera. (Wikipedia)

O edifício da antiga Casa da Câmara tem  fachada de cantaria onde ressaltam varandas com grades de ferro. Apresenta o escudo com as armas nacionais datado de 1680. 


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