Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 31 de julho de 2010

Exposição do fotógrafo espanhol Fernando Manso revela o lado desconhecido de Madrid

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ansel Adams - Os novos negativos são um tesouro ou uma fraude?

Ansel Adams em campo Cortesia de Rick Norsigian
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Dezenas de negativos encontrados em 2000 foram declarados como sendo de Ansel Adams, um dos grandes nomes da fotografia do século XX, e estimados em 150 milhões de euros. O neto do fotógrafo, Matthew Adams, explicou ao P2 por que a família contesta. 
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Por Ana Dias Cordeiro

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Matthew lembra-se bem do avô, Ansel Adams (1902-1984), um dos nomes maiores da fotografia do século XX, conhecido pela forma única como captava a espectacularidade dos rochedos de Yosemite Park, na Califórnia, ou pela candura das suas paisagens da costa Oeste dos Estados Unidos.

Numa entrevista por telefone ao P2, Matthew Adams conta como o avô era meticuloso na sua arte: registava tudo o que fotografava e, em cada imagem que fazia, anotava o tempo de exposição usado. Era desta forma que Ansel - é assim que a ele se refere o neto -aperfeiçoava, em cada fotografia, a técnica de revelação. E com o tempo Ansel tornou-se num dos mais importantes fotógrafos de sempre. Moonrise, Hernandez, New Mexico ou Clearing Winter Storm são apenas algumas das suas fotografias mais conhecidas.

Considerado por muitos como o pai da fotografia norte-americana, Ansel Adams era filho único e teve uma "infância diferente" e solitária, lê-se numa das suas biografias, escrita por William Turnage, também director do Ansel Adams Trust, que hoje detém todos os direitos de publicação do artista.

Tímido e de difícil adaptação à escola, teve um ensino especial à distância e compensou a solidão com a paixão pela natureza e pela música, a que se dedicava tocando piano.

Com o conhecimento que tem da vida e do trabalho do avô, é Matthew - também presidente da Ansel Adams Gallery no Yosemite Park, onde existe uma colecção importante dos seus originais - quem responde, em nome da família, a Rick Norsigian. Este coleccionador de antiguidades de Fresno, na Califórnia, diz ser dono de 61 negativos em placa de vidro de Ansel Adams, encontrados em duas caixas numa venda de garagem em 2000.

Esta semana, uma equipa de especialistas contratados pela firma de advogados de Beverly Hills a que Rick Norsigian recorreu em 2003 veio dar-lhe razão, dizendo que as fotografias teriam sido tiradas entre 1919 e 1932. E anunciou, ao fim de sete anos de investigação, que os negativos fazem parte da obra de Adams. Contactados, nem Norsigian nem a firma de advogados responderam às questões do P2.

Além de uma página pessoal, Norsigian criou um sítio na Internet (www.lostnegatives.com) para vender imagens reveladas a partir de 17 desses negativos, com preços que podem ir até aos 7500 dólares (perto de 6000 euros). O conjunto, diz o especialista em fotografia Patrick Alt também contratado na equipa de peritos, valerá 200 milhões de dólares (150 milhões de euros). "Em quase todas as fotografias, as composições não apresentam nenhuma falha, sendo evidente que foram feitas por um fotógrafo com uma visão e um talento singulares", disse Patrick Alt citado pela CNN e o Los Angeles Times.

A arte da impressão

Matthew Adams começa por dizer que nunca o avô deixaria negativos sem ser ao seu cuidado e que o anúncio pela equipa de especialistas, "com tão poucas provas", é "irresponsável", além de "falso". Não imagina como chegaram ao valor de 200 milhões de dólares. Mas garante que não pode ser verdadeiro, para 61 negativos, de supostas imagens de início de carreira, quando o valor recorde atingido num leilão recente para uma impressão do próprio fotógrafo foi de 720 mil dólares. E explica ao P2: "O valor da obra de Adams está na impressão, que é a expressão da intenção do artista. O negativo é um meio para obter um fim."

Matthew Adams não crê, voltando à forma meticulosa como o artista registava tudo o que fotografava, que houvesse negativos sem registos desse tempo de exposição, que religiosamente anotava. E não há quaisquer registos destes negativos.

É verdade que em 1937 houve um incêndio na câmara escura que Adams tinha no Yosemite Park - tinha outra em São Francisco -, mas isso não explica tudo. "É difícil acreditar que todas as referências desses 61 negativos tenham sido destruídas", diz. No final, considera, a investigação apenas apresenta "provas circunstanciais".

Parte dessas provas diz respeito a esse incêndio - alguns negativos têm os cantos ligeiramente danificados. Além disso, pela semelhança destas imagens com o trabalho de Adams, os especialistas questionam: "Se não foi Adams, quem foi?"

A resposta é imediata e para Matthew parece óbvio que num lugar como o Yosemite, visitado por turistas, amantes e profissionais de fotografia, outra pessoa possa ter captado estas imagens. Volta a insistir que, "embora haja uma boa parte de criatividade e intenção no negativo", a arte está na impressão.

A conversa em tom tranquilo também conduz Matthew à avó, Virginia Best Adams, que nasceu e cresceu no vale de Yosemite. Pela sua proximidade com o marido, com quem se casou em 1928, podia ter sido ela a anotar os nomes dos locais fotografados nos envelopes onde foram encontrados os negativos. Foi o que concluiu a equipa de investigadores, na qual está incluído um especialista em caligrafia, e essa é a ligação a Adams mais concreta que apresentam. Mas é apenas mais uma refutada por Matthew. Os nomes nos envelopes contêm erros "impensáveis" para a sua avó. Como Glaciar Point em vez de Glacier Point ou Bridal Vail Falls em vez de Bridal Veil Falls. Além de conhecer bem cada canto do vale de Yosemite, a avó era "inteligente e culta", garante. "Parece-me inconcebível que Virginia não escrevesse bem qualquer lugar que pertencesse aoYosemite."

Opiniões não coincidentes

Quando, na Primavera de 2000, entrou na venda de antiguidades numa garagem de Fresno, Rick Norsigian achou que os negativos embrulhados em papel de jornal tinham uma "aparência interessante" e comprou o conjunto por 45 dólares. Nada fazia adivinhar que de uma vida modesta, como pintor de paredes numa escola no distrito de Fresno, Norsigian passasse a uma vida cheia de surpresas, digna de um policial, e que chegaria a figura pública, como aconteceu esta semana. O coleccionador não conhecia a obra de Adams mas, entusiasmado com a compra, mostrou as fotografias a familiares e amigos, que notaram a semelhança das imagens com o trabalho do conhecido fotógrafo.

A partir daí, Norsigian empenhou-se em conhecer a vida e a obra de Ansel Adams. Comprou todos os livros de fotografias do artista e leu todas as biografias publicadas. Queria especializar-se para descodificar cada pormenor de cada imagem e assim provar (ou excluir) a hipótese de estes serem negativos perdidos e fotografias inéditas.

Quanto mais lia e observava as fotografias, mais se convencia de que tinha encontrado um "tesouro nacional". Mas precisava de uma confirmação.

Ao contrário do que acontece com as pinturas, não existe uma autoridade oficial que autentique as fotografias e não há uma assinatura que ligue a obra ao artista. Além disso, pouco se sabia de como os negativos teriam chegado àquela venda de antiguidades. O vendedor disse tê-las encontrado num armazém de Los Angeles. Nas suas pesquisas, Norsigian descobriu que Adams se tinha mudado temporariamente para Los Angeles em 1941 para dar aulas. A descoberta deu-lhe ânimo, mas não era suficiente.

Contactou então três dos biógrafos de Ansel Adams, conta o Los Angeles Times num artigo de 2007. A primeira, Mary Street Alinder, encorajou-o. Considerou que algumas imagens pareciam ser de Adams, outras não.

Mais tarde, o coleccionador chegou a Anne Hammond, autora de outra biografia do fotógrafo, que não se pronunciou por ter dúvidas, e a Jonathan Spaulding, também biógrafo de Adams e curador do Museu de História Natural de Los Angeles. Este considerou que nenhum dos negativos chegava ao melhor do trabalho do artista mas que, na altura, Adams não teria ainda desenvolvido o talento que viria a comprovar-se a partir dos anos 30. Mas apontou duas referências nas imagens que estabeleceriam uma possível ligação a Ansel Adams: um carro, um Buick de 1926, como sendo de Albert Bender, que acompanhava Adams nas suas viagens, e uma figura que parecia ser de Ansel Hall, um naturalista de Yosemite que era amigo do fotógrafo.

Podia ou não ser trabalho de Adams. Spaulding não queria comprometer-se com a autoria. Apesar disso, Norsigian entusiasmou-se e, desde 2003, a firma de advogados a que recorreu contratou uma equipa de especialistas em fotografia, caligrafia e até meteorologia. Estes últimos foram ao detalhe de analisar a posição da neve num conhecido pico (Sentinel Dome) do Yosemite Park, as sombras e o modo como estavam formadas as nuvens. Concluíram que uma das imagens dos negativos só podia ter sido captada no mesmo dia de outra, uma fotografia conhecida do arquivo de Ansel Adams - a Jeffrey Pine, um pinheiro no alto de um rochedo.

Matthew, que também vive em Yosemite, diz que a luz, sombras e nuvens de neve na região são indistintas pelo menos durante dois meses num ano. E que a fotografia podia ter sido tirada em qualquer dia desses dois meses, e por outra pessoa que não Ansel Adams
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Márcio Neves , São Paulo, Brazil. 30.07.2010 21:23

Nos resta acompanhar..

Parabéns á equipe do P2 pela cobertura do caso!Escrevi um texto em meu blog sobre o assunto e indico vcs para continuar a acompanhar o fato, pois é o que vou fazer, já que nos resta acompanhar o desenrolar da historia, pois ao que tudo indica ainda irá demorar para sabermos se os negativos são ou não de Ansel Adams.Mas em duas coisas parece que todos concordamos: o valor para estes negativos está Super-estimado; e que Ansel Adams foi um Mestre na arte da luz!(...)
  • Márcio Neves , São Paulo, Brazil. 30.07.2010

    RE: Nos resta acompanhar..

    Faltou o blog onde cito a matéria de voces:(...)
Spitzer , Margem Sul. 29.07.2010 23:00

Isto deve ser fraude...

Também acho muito estranho que Ansel Adams não tivesse anotado o tempo de exposição e a abertura das fotografias. Basta ler um qualquer livro «de» ou «sobre» Ansel Adams para reparar que ele anotava sempre tudo.Há que perceber que a fotografia em máquinas de grande formato é muito diferente do digital. Em grande formato, cada fotografia tem de ser pensada. Tirar uma fotografia em grande formato não é como fotografar em digital ou mesmo numa máquina de rolo. O tempo de trabalho é mais longo, cada fotografia é individualizada e anota-se sempre tudo. Quem não tem paciencia para tomar notas também não tería paciencia para usar o grande formato. Nessa altura, já havia máquinas de rolo.Além disso, Ansel Adams era conhecido por ser meticuloso. Como é que nunca ninguém tinha ouvido falar destes negativos? Afinal, são chapas de vidro.. não são nenhum rolo esquecido no fundo de uma gaveta. É dificil não dar pela existência de chapas de vidro de tamanho tipo A4. E Ansel Adams teve vários biógrafos. Como é que nenhum deles ouviu falar destas chapas? As fotografias são mesmo da época? O vidro (um líquido de viscosidade infinita) é mesmo da época? Que emulsão foi utilizada? Gostava de saber.Cá ...
Rui , Lisboa. 30.07.2010

RE: Isto deve ser fraude...

Concordo com Spitzer, acho esta "descoberta" muito suspeita.
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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Negativos descobertos em venda de garagem são de Ansel Adams

terça-feira, 27 de julho de 2010

Negativos descobertos em venda de garagem são de Ansel Adams

Rick Norsigian exibe um dos negativos em placa de vidro supostamente feito por Ansel Adams encontrado numa venda de garagem nos EUA.

Uma equipe de peritos confirmou esta semana que os negativos, comprados em 2000 por um professor de Fresno, na Califórnia, numa venda de garagem, eram da autoria do fotógrafo norte-americano Ansel Adams e que valiam 200 milhões de dólares (150 milhões de euros), bem mais do que os 45 dólares que Rick Norsigian pagou na altura. Para Patrick Alt, um dos peritos da equipe, não há dúvidas acerca da autenticidade dos 65 negativos em placa de vidro encontrados: “Em quase todas as fotografias, as composições não apresentam nenhuma falha, sendo evidente que foram feitas por um fotógrafo com uma visão e um talento singulares”, disse, citado no site PRWeb. Também um especialista em caligrafia confirmou que as palavras nos envelopes dos negativos tinham sido escritas por Ansel Adams. Estas fotografias terão sido captadas entre 1919 e o início dos anos 1930, escreve o site da CNN, antes de Adams se ter tornado num fotógrafo conhecido nos Estados Unidos. Nos anos 1940, Adams viria a ser considerado o pai da fotografia norte-americana e, para alguns, o melhor fotógrafo do século XX. Fica por desvendar como é estes negativos, agora autenticados, de paisagens do Parque de Yosemite, na Califórnia, e de alguns locais de São Francisco, saíram da coleção de Adams e foram parar a uma venda de garagem há dez anos. Fonte Público
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Margs inaugura mostra de fotógrafos modernistas brasileiros

27 de julho de 2010 | N° 16409 - Hora Zero

FOTOGRAFIA

As linhas da cidade

Margs inaugura mostra de fotógrafos modernistas brasileiros

Fruto da tecnologia, a arte fotográfica já nasceu moderna por excelência. Uma exposição que será aberta ao público a partir de amanhã no Margs mostra os recursos dessa arte aplicados no Brasil por fotógrafos nacionais que direcionaram seus olhares para o grande objeto da modernidade: a cidade.

Realizada com imagens da Coleção Itaú, a mostra Moderna Para Sempre: Fotografia Modernista no Brasil reúne 86 imagens selecionadas pelo curador Iatã Cannabrava, contendo trabalhos de pioneiros do modernismo fotográfico no Brasil, como José Oiticica Filho, German Lorca, Thomaz Farkas, José Yalenti e Geraldo de Barros. São fotografias realizadas entre os anos 1940 e 1970 – o que mostra a chegada do modernismo fotográfico com atraso no Brasil, uma vez que na Europa ele já existia nos anos 1920.

Os trabalhos expostos reinventam o próprio propósito da arte fotográfica até então praticada no país, fugindo do registro de paisagens e personagens e investindo em enquadramentos que aproximam o resultado final das artes plásticas.

– Naquele período, a fotografia era mais ligada ao jornalismo, ao pictorialismo. Nomes como Thomaz Farkas e German Lorca rompem com esse modelo, estão preocupados mais com a forma do que com o conteúdo, pendem para o abstrato, para o surrealismo, para a pesquisa de formas – comenta Cannabrava.

Os trabalhos reunidos na mostra compõem um recorte sobre o movimento fotográfico conhecido como fotoclubismo, surgido da reunião em clubes de fótografos, amadores e diletantes, para trocar informações e ideias sobre a prática fotográfica. O cenário das experimentações é a cidade, transformada, pelo olhar próximo sobre os objetos, em linhas e espaços.

– Para esses fotógrafos, a fragmentação da imagem da cidade, a fragmentação da identidade do indivíduo, foram a base das pesquisas deles. O objetivo era espantar-se com a cidade – comenta Cannabrava.

MODERNA PARA SEMPRE FOTOGRAFIA MODERNISTA BRASILEIRA
Abertura hoje, em coquetel para convidados. Visitação de amanhã até dia 10 de outubro, de terças a domingos, das 10h às 19h. A entrada é franca.
Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (Margs) – Praça da Alfândega, s/nº, telefone (51) 3227-2311
A exposição: Uma seleção de 86 imagens produzidas por 26 artistas dos anos 1940 aos 1970, trabalhos que, na esteira do modernismo europeu e americano da década de 20, repensam os limites da arte fotográfica. As imagens fazem parte da coleção de fotografias do banco Itaú.
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http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2984161.xml&template=3898.dwt&edition=15173&section=999
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segunda-feira, 26 de julho de 2010


Mostra “Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú” chega a Porto Alegre

© Foto de Geraldo de Barros. Auto-retrato, 1949.

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul-MARGS, inaugura amanhã, terça feira, dia 27 de julho de 2010, às 19h, a exposição “Moderna Para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú”. Um total de 86 imagens assinadas por pioneiros na produção da fotografia moderna no Brasil, como José Oiticica Filho, Marcel Giro, German Lorca, Thomaz Farkas, José Yalenti e Geraldo de Barros chegam a Porto Alegre; trata-se de uma mostra que apresenta recorte da Coleção Fotografia Modernista Brasileira Itaú que, com cerca de 100 obras , tem como fonte principal a Escola Paulista do Foto Cine Clube Bandeirante. A iniciativa é resultado da parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com o Itaú Cultural. Com curadoria do fotógrafo Iatã Cannabrava, a exposição remonta aos anos 40 a 70 do século passado, quando na esteira do modernismo europeu e americano da década de 20, os artistas brasileiros entraram na discussão sobre os limites da arte fotográfica. Em um total de 86 imagens, de 26 artistas, este recorte da coleção de fotografias do Itaú mergulha, sobretudo, no movimento fotoclubista brasileiro. Segundo Cannabrava, o fotoclubista brasileiro começou em São Paulo no Foto Cine Clube Bandeirante, fundado em 1939, e se alargou para os outros fotoclubes. Em geral era composto de amadores da fotografia que, livres das obrigações de um trabalho comercial, puderam experimentar e ousar quebrando regras e padrões. Serviço; Moderna Para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú Museu de Arte do Rio Grande do Sul - Praça da Alfândega, s/nº - Tel: (51) 3227 2311. Abertura para convidados: 27 de julho,19h. De 28 de julho a 10 de outubro. 
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De terça-feira a domingo, das 10h às 19h. Entrada franca.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Dia dos Avós do Francisco


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Setúbal - O Francisco e os Pais (foto VN)
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Avós Celeste e Victor quando se conheceram - fotos de estúdio
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Mindelo (Avós Celeste e Victor-  ainda namorados -  Bisavó Mila, Tio Avô José, Trisavô Zé Luís, Trisavô António, Tia Avó  Lili e Tia Trisavó Esperança) - Foto MNS
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Évora - Avós Victor e Celeste já casados -  autor - alguém que ia a passar
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Bisavó Mariazinha - fotos de estúdio
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UCP Soldado Luís (Alcácer do Sal) - Bisavó Mariazinha, foto VN
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Évora - Bisavó Mariazinha e Tio Rui Pedro - Foto António Ricardo
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Évora - Bisavó Mariazinha e Susana - Foto VN
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Santo Amador (?) - Bisavô António e Susana  - Foto VN
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Salvada - Bisavô António Gato e Susana - Foto VN
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Avó Celeste  Foto VN
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Avô Victor - Auto retrato
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 Castelo de Vide - Avô Victor  - Foto FGP
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Setúbal - Susana e Tio Jorge Miguel - Foto VN
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Angola - Fazenda Tentativa - Trisavós José Luís e Alzira e Avô Victor
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Porto - Trisavô Antóno, Bisavô Manuel, Bisavó Mila, Avós Celeste e Victor e Tio Avô Zé - autor MNS (ao retardador)

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Setúbal - Trisavô Zé Luís, Avó Celeste, Alexandrina, Tio Rui Pedro e Susana - Foto VN
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Carcavelos - Tio Bisavô José João,  Bisavó Mila, Avó Celeste, Tia Bisavó Lili, Avô Victor, Tia Trisavó Esperança, Susana e Tio Rui Pedro - Foto MNS
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Paço de Arcos - Bisavós Manuel e Mila, Tio Rui Pedro e Susana - Foto VN.
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Setúbal - Bisavós Mila e Manuel - Foto VN
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Luanda - Bisavós Mila e Manuel, Avô Victor e Tio Avô José Luís - autor não identificado
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Évora - Avós Victor e Celeste, Tio Rui Pedro e Susana - foto de autor não identificado
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Trisavó Francisca
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Trisavô António
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Porto - Avô Victor e Trisavô António - Foto à la minuta
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Setúbal  - Tio Rui Pedro, Avô Victor, Susana e Bisavó Mila - Foto Rui Pedro
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domingo, 25 de julho de 2010

Fotografia desafia à reflexão sobre a desertificação

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O Centro de Artes e Ofícios e a Biblioteca Municipal de São Brás de Alportel estão a acolher a exposição “Terra Deserta” até à próxima quarta-feira, dia 28. Trata-se de uma exposição fotográfica que desafia a refletir sobre a desertificação através do tema “abandono das paisagens, dos olhares e das identidades”.
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Esta é uma exposição internacional que é composta por 87 composições fotográficas e que integra o projeto anual do Instituto Europeu do Design de Turim. As fotografias foram captadas por 28 licenciados do instituto durante uma viagem pelo Algarve e pelo Alentejo.
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sábado, 24 de julho de 2010

Grazia Toderi inaugura mostra no Museu de Serralves

Artes Plásticas

Luis Braga da Cruz, Presidente do Conselho de Administração da 
Fundação de Serralves, 2010

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A mostra "De Babel a Atlante: As declinações do Mundo segundo Grazia Toderi" assinala o regresso da italiana Grazia Toderi, ao Museu de Serralves, nove anos depois da sua primeira exposição, com dois trabalhos criados especificamente para esta mostra.
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O Museu de Serralves recebe, de 24 de Julho a 31 de Outubro, a primeira exposição que reúne todas as instalações de vídeo realizadas depois de 'Rosso Babel' (2006) e que incluiu 'Atlante' e 'Diafragma', duas obras criadas pela artista italiana que recolhem imagens de Portugal.
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'Atlante foi a primeira impressão que tive quando cheguei aqui. Levaram-me para junto do mar para conversarmos, quando cá estive há nove anos. Senti imediatamente a diferença entre a nossa posição [dos italianos], e a vossa. Vocês estão mesmo na ponta', contou à Lusa Grazia Toderi.
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Fascinada pelo que descobriu, a artista italiana ficou surpresa ao ver que as pessoas em Portugal olhavam imediatamente para o horizonte à sua frente, o que é "totalmente diferente daquilo que os italianos fazem quando estão junto ao mar".
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'Aqui há um sentimento de respeito', o mesmo sentimento que sentiu pela 'energia incrível' proporcionada pelo céu e pelo posicionamento do país.
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'O primeiro pensamento foi 'onde é que eu estou neste momento?', confessou a artista sobre a inspiração que esteve por detrás de 'Atlante', obra que resultou de uma viagem de três meses entre Santiago de Compostela e Sagres.
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Grazia Toderi viajou, tirou fotografias, visitou sítios com mar, onde esperou pelo sol, para ver o seu reflexo no mar. 
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'Quando acabei tudo e empreendi a minha viagem de regresso ao Porto, estava a conduzir quando olhei para o céu e vi um estranho anel à volta do sol', disse. 
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'Diafragma', a segunda obra que criou especificamente para a exposição no Museu de Serralves, nasceu dessa descoberta inesperada: 'Não era como se fosse um anel de luz, mas sim uma sombra, seguida de luz. Era como se fosse um grande olho no céu. Comecei a tirar fotografias porque estava perto daquela luz prateada que eu vi aqui. Também a vi no mar, mudando constantemente'.
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'Há algo que se move muito lentamente e que é um circulo de sombra negra que é como um buraco negro, que se assemelha à íris do nosso olho', explicou, destacando que a própria disposição da exposição foi pensada para inserir o vídeo numa sala escura, rodeada de um espaço cheio de luz.
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Para a artista italiana, a sua obra reflecte a luz do universo, até porque a luz é o mais importante no seu processo de criação. 
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'Para fazer algo tenho de usar a técnica mas para mim o mais importante é luz', afirmou, confessando que para si não há 'nenhuma diferença' entre o vídeo, a fotografia ou o desenho.
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Diário de Notícias'Eles são instrumentos. Quando falo estou a usar um instrumento, o meu olho é um instrumento. O meu trabalho é criar algo usando para isso um instrumento qualquer. Não é importante se é vídeo ou foto, porque quando chego para ver o trabalho, não vejo diferença entre a realidade e a imaginação', concluiu.
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Assumiu ainda que 'nunca sabe o que a realidade é'.
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Serralves: As cidades de Grazia Toderi em exposição até Outubro
A parte esquerda de "Orbite Rosse" [2009]
Foto: Grazia Toderi *

Serralves: As cidades de Grazia Toderi em exposição até Outubro

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Exposição abre as portas este sábado, no Museu de Serralves. É a primeira apresentação individual da artista na instituição.
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Ao Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Grazia Toderi traz as suas obras mais recentes, entre as quais "Rosso Babele" (2006). A primeira apresentação individual da artista na instituição abre as portas ao público este sábado e decorre até 31 de Outubro.
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Nas suas obras, a artista italiana recorre ao vídeo e à fotografia como "instrumento" para transmitir a sua mensagem. "Não sabemos, não sei o que é a realidade, e utilizo o instrumento que me ajuda a transmiti-la: pode ser vídeo, desenho ou fotografia", disse Toderi, em declarações aos jornalistas, esta quinta-feira.
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Duas obras foram feitas especialmente para esta exposição: "Atlante" e "Diaframma". Em "Atlante", o mar, as rochas e restantes pormenores da costa portuguesa surgem em duas placas dispostas como um livro aberto. Projectadas, as fotografias animadas com novos pontos de luz são representadas dentro de círculos - "órbitas" - que, em conjunto, personificam os olhos da artista através dos quais podemos ver a realidade.
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O director do Museu e comissário da exposição, João Fernandes, explica que estas duas obras são uma espécie de presente da artista: "é um trabalho que Portugal lhe deu e ela agora devolve as imagens ao país que lhas ofereceu". "São reflexos do sol, da luz. [Portugal] é um país que está na borda, em que as pessoas chegam à praia e olham o horizonte. Existe um respeito pelo mar", refere a artista.
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"Orbite Rosse" e "Rosso Babele" são outras obras em exposição. A primeira (ver imagem principal) foi criada para a Bienal de Veneza do ano passado, em resposta ao convite lançado à artista para participar na exposição conjunta Making Worlds. Já "Rosso Babele" trata-se de um cruzamento de imagens de várias cidades que constitui uma Torre de Babel que se constrói e desfaz. É, para João Fernandes, "uma das grandes imagens produzidas na arte do nosso tempo". 
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Grazia Toderi nasceu em Pádua, Itália, em 1963. Estudou na Academia de Belas-Artes em Bolonha e começou a expor os seus trabalhos há cerca de vinte anos. 
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Artigo corrigido às 16h53
*Imagem: Cortesia da artista
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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Profissões extintas e paisagens doutrora


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Jujuzitah11 | 8 de maio de 2009
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Argumento1986 | 22 de maio de 2009
Este video foi criado por mim, recorrendo a postais ilustrados retirados do site :
www.prof2000.pt/users/avcultur/postais/

agradeço a todos os coleccionadores/autores dos postais...  são imagens antigas que retratam um Portugal profundo, agricola, tradicional que quase já não existe.
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A Iha da Madeira no antigamente photographico


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spooocks | 22 de junho de 2007
FOTOS ANTIGAS ILHA MADEIRA
MADEIRA OLD PHOTOS
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GILSAN123 | 13 de fevereiro de 2009
http://www.fotovideomadeira.com .. Este slide show de fotos antigas da Ilha da Madeira desde 1840 até 1960 mostra principalmente o Funchal com as suas paisagens, costumes, a vida das pessoas e os tipos de transportes públicos usados durante estes anos todos.

Também pode apreciar muitas pinturas e gravuras do século 18 e 19, para além de muitas fotos fora do Funchal como Câmara de Lobos, Curral das Freiras, Cabo Girão, Ribeira Brava, Lugar de Baixo, Ponta do Sol, Machico e da célebre visita do famoso Sir Winston Churchill que pintou várias telas da pitoresca vila de Câmara de Lobos quando visitou a Madeira em 1950.
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rakellcsc | 24 de março de 2009
fotos antigas madeira - Madeira... a história em fotos 
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brotherbrother31 | 27 de junho de 2007
madeira antiga
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ecproducoes | 7 de novembro de 2007
Trailer do filme madeirense "As Memórias que nunca se apagam" realizado por Dinarte Freitas e Eduardo Costa
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jlas2007 | 16 de setembro de 2006
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travelfilmarchive | 18 de abril de 2008
A tour of the island of Madeira in the 1930s. Footage from this film is available for licensing from www.globalimageworks.com
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