Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Entre Odivelas e Lisboa

* Victor Nogueira

Em Odivelas já estivera em 1999.07.10 de acordo com as minhas notas de viagens a seguir transcritas. O que visitara então fora a parte antiga e hoje a viagem foi pela parte recente. O Centro histórico de Odivelas está(va) descaracterizado, como aliás sucede nas povoações suburbanas / dormitórios em torno de Lisboa e na margem esquerda do Tejo. Ao contrário de Moscavide ou Olivais, pequenas aldeias, estas e Odivelas são núcleos urbanos "emparedados" e rodeados de vias rápidas ou de auto-estradas.

 Odivelas
Convento, memorial gótico, muitas agências funerárias, portas sim porta não na rua principal (antiga), com algum interesse. Interessante tb um recanto no largo para onde dá a ábside  gótica do convento, com um largo arborizado, cabine telefónica estilo britânica, fontenário do século XIX, e casas antigas, de dois pisos, uma das quais com arcadas e varanda de balcão com escadaria exterior. Mais adiante as ruínas do Paço do Bispo, que dão para o antigo campo da bola onde se realizam as festas da cidade de Odivelas. Estas constam dum palco com música dos Palops, para além de barracas com  artigos e de pratos regionais dos mesmos países e de algumas regiões de Portugal: Alentejo, Minho, Goa, S.Tomé, Angola ...

Caneças
Conhecida pela sua água e lavadeiras, estas do tempo em que vinham à cidade trazer a roupa lavada e levar a suja da burguesia, no tempo em que não havia máquinas de lavar.

A  povoação tem algumas quintas, muitos fontenários e um imponente aqueduto. Para o arborizado largo da igreja matriz dão algumas quintas

Olival Basto (Senhor Roubado)
Numa povoação agreste, à beira dos acessos a uma via rápida ou auto-estrada, encontra-se uma fonte com um painel de azulejos historiado e, no chão, jarras com flores e velas acesas. Um negro, embrulhado em negro casacão, prepara o seu jantar e nas traseiras amontoam-se objectos  aí guardados por algum vagabundo.

Odivelas


















Numa parede exterior, para lá das vidraças, um mural dava a ilusão de haver um aquário


As tigelas da sopa e os pratos das sobremesas eram enormes atendendo ao volume do conteúdo












a caminho da IC 17



supermercado Intermarché



Outrora nesta região havia inúmeros moinhos, que abasteciam Lisboa de farinha para a panificação







Posto de abastecimento de combustível












Lisboa


Aeroporto de Lisboa visto da 2ª Circular




Estádio José Alvalade (Sporting Clube de Portugal)



Entre Campos


Avenida dos Combatentes






Praça de Espanha


Mesquita de Lisboa e Teatro Aberto




Avenida Calouste Gulbenkian e Aqueduto das Águas Livres


Aqueduto das Águas Livres

Acessos à A5 (Lisboa / Cascais)




Paço de Arcos


Pôr-do-Sol

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fotos em 2017.02.28