Bic Laranja
Arco do Marquês de Alegrete
Arco do Marquês de Alegrete depois da demolição do palácio, Mouraria, 1947.
Eduardo Portugal, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
Escrito com Bic Laranja às 00:00
Sábado, 19 de Novembro de 2011
Alto do Cabo Ruivo
Inscrito no original: «Cabo Ruivo - a caminho de Braço de Prata. A estrada só chega para um.»
Cabo Ruivo, Olivais, 1940.
Eduardo Portugal, in Arquivo Fotográfico da C.M. L..
Escrito com Bic Laranja às 23:45
Guarda-fios, Lisboa, [s.d.].
In Fundação Portuguesa das Comunicações.
Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011
Almanjarra
Eléctrico «Almanjarra», Largo D. João da Câmara, 1930-1955.
Estúdio de Horácio de Nobvais, in Biblioteca de Arte da F.C.G..
Escrito com Bic Laranja às 17:59
Aguadeiros
Escrito com Bic Laranja às 15:31
Dia de S. Rústico
Escrito com Bic Laranja às 12:45
Sábado, 30 de Setembro de 2006
O Socorro
A Rua da Palma é... era - vendo aqui do lado oposto ao do Tio Zé Lapa - à esquerda da igreja do Socorro, por onde se vêem os eléctricos. À direita da igreja havia o largo do Socorro e daí partiam acompanhando a direccção da Rua da Palma, a Rua das Atafonas e a Rua do Socorro. Ainda me lembro de perceber os contornos vagos destas ruas, com umas casas muito velhinhas e feias a poente, que eu lá via desde a Rua da Palma em passando no 17 para Belém, para a praia da Trafaria. Nessa altura eu confundia a Rua da Palma com o Largo do Martim Moniz, mesmo apesar das explicações da minha mãe. Mas aquele desenho das ruas das Atafonas e do Socorro, eu percebia-lhe uma outra identidade.
As demolições da Mouraria começaram em 48(*), salvo erro. Lá mais ao fundo da Rua da Palma vemos daqui uma parte já demolida; perto donde era o arco do Marquês do Alegrete. Todo [Salvo a igrejinha da Senhora da Saúde] todo o quarteirão nascente, que ali vemos meio encoberto pela árvore, mais a igreja do Socorro e mais as casas adjacentes, veio tudo abaixo. Da compensação do Estado ao patriarcado pela demolição daquela igreja do Socorro edificou-se a igreja de São João de Deus na freguesia desse nome na cidade de Lisboa.
Estaleiro de demolição da Igreja do Socorro, Lisboa, 1949.
Fotografia de Eduardo Portugal, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.. Aí mais em baixo está retratado o Largo do Socorro e os quarteirões entre a Rua da Palma e a do Socorro num dia tristonho e sendo a igreja do Socorro já demolida. Sabendo o que foi, dá-me a maior tristeza ver o enxerto pseudo-paisagístico dos anos 90 que é o Martim Moniz actual. Hoje aquele pedaço de Lisboa castiça é terra queimada e deitada de novo aos mouros.
Largo do Socorro, Lisboa, c. 1950.
Judah Benoliel in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
Nota: a quem se interessar pelo tema há uma
exposição no Arquivo Fotográfico da C.M.L. até 21/11/2006, com entrada livre. Se não puder ver,
cf. os três primeiros capítulos do 1º volume da
Lisboa Desaparecida de Marina Tavares Dias (Quimera, 1988).
(*) O plano do arq. Faria da Costa foi apresentado em 48, as demolições já estavam em curso pelo menos desde 4639.
Escrito com Bic Laranja às 00:01
Rua da Palma, Lisboa, s.d..
Foto de Eduardo Portugal.
Escrito com Bic Laranja às 21:36
Segunda-feira, 25 de Setembro de 2006
Av. Almirante Reis
Av. Almirante Reis junto ao cruzamento com a Rua dos Anjos, vendo-se o antigo Cinema Lys, Lisboa, 1938.
« Do nosso tempo é a grande artéria de Almirante Reis, que sucedeu na designação, como tenho dito, à Avenida de D. Amélia: tem 40 anos incompletos. É uma linha urbana de primeira categoria, sem história, que começou a rasgar-se tìmidamente no final do século passado. Obedeceu a um plano, e por esta circunstância oferece o esplendoroso aspecto citadino que se lhe nota.
Assim fôsse sempre em Lisboa.»
Av. Almirante Reis no entroncamento com a Rua Maria Andrade, Lisboa, 1938.
Estas fotografias de Eduardo Portugal dão ideia certa da Almirante Reis na época das Peregrinações de Norberto de Araújo em Lisboa (1ª ed. 1939). Era plantada de ulmeiros, rasgando uma nova serventia de Lisboa para N. desde o cimo da Rua da Palma até ao Hospital de Arroios. À Av. Almirante Reis e aos bairros adjacentes, de sempre faltou a finura das Avenidas Novas. Todavia encheu-se veloz de prédios de rendimento, povoando-se de gente e comércio. Em 39 ainda não havia autocarros em Lisboa mas a Almirante Reis era servida de muita carreira de carros eléctricos (1). Noto a curiosidade de os da carreira do Arco do Cego seguirem naquele tempo pela Rua dos Anjos; só os conheci circulando pela de Febo Moniz, ao Bairro das Colónias; hoje em dia, nem numa nem noutra!
Outra curiosidade que podeis ver abaixo é o carro eléctrico adiante da camioneta que parece não chegar para a encomenda.
A Rua dos Anjos, partindo do Largo do Intendente e entroncando na Rua de Arroios no lugar de Santa Bárbara, corresponde a um velho caminho que levava ao Areeiro: do largo de Arroios até ao Areeiro era a estrada de Sacavém; mais tarde chamaram-lhe Rua Alves Torgo. Os troços inicial e final desta rua ainda existem. Com a Av. Almirante Reis a Rua dos Anjos e todo o velho caminho que se lhe seguia perderam importância.
Entretanto a Av. Almirante Reis perdeu graça e desafogo.
Av. Almirante Reis [cruzamento com a Rua dos Anjos], Lisboa. [c. 1943].
(1) Segundo Raul Proença (Guia de Portugal, vol. 1, Lisboa e Arredores, Lisboa, B.N.,1924, pp. 164, 165), a Av. Almirante Reis era servida nos anos vinte pelas carreiras de carros eléctricos Belém-Av. Almirante Reis, Alcântara-Alto do Pina (troço final pela Rua Morais Soares), Rossio-Areeiro (troço final depois de Arroios pela Rua José Falcão e Estrada de Sacavém ou Rua Alves Torgo) e Santo Amaro-Arco do Cego (depois dos Anjos pelas ruas dos Anjos, de Passos Manuel, de Pascoal de Melo e de D. Estefânia).
Fotografias: Arquivo Fotográfico da C.M.L..
Escrito com Bic Laranja às 07:32
Quinta-feira, 14 de Setembro de 2006
Antão
Tinha eu em pequeno o hábito de dizer 'atão' em vez de 'então'. A vizinha Vicência que era do Alentejo e não sabia as letras dizia 'antão'. Julgo que achava a minha mãe que a vizinha Vicência teria mais razão, pois corrigia-me assim quando eu dizia mal:
Antão era pastor
E guardava gado
Tinha um nódoa no corpo
De se encostar ao cajado.
Portugal: homens do campo, [Campo Grande - Lisboa], c. 1890-1910.
Escrito com Bic Laranja às 16:36
Sábado, 9 de Setembro de 2006
Rede 7
O autocarro 7 ou provavelmente o 7A no tempo em que os motoristas da Carris usavam chapéu.
Paragem de Autocarros, Lisboa - Calçada de Carriche, 1961.
Foto de Arnaldo Madureira in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
Escrito com Bic Laranja às 14:01
Manifestação de desagrado ao Ministro do Interior, António José de Almeida, Lisboa - Calçada do Duque, 1911.
Foto: Arquivo Fotográfico da C.M.L..
De ir nascer na... longe.
Escrito com Bic Laranja às 12:03
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