Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Estatuária em Setúbal 03

* Victor Nogueira


Abraço - Escultura de João Limpinho


Cinco Continentes - do escultor João Limpinho




Cadmo - Escultura de João Limpinho, defronte da Biblioteca Municipal - Polo da Bela Vista,  uma alusão ao criador grego do alfabeto, inaugurada em 15 de Setembro de 2013, Dia da Cidade e de Bocage.



 “Despertar” - Escultura de João Limpinho - Forte da Bela Vista



Bairro Azul, Avenida Belo Horizonte - “Plano-Sequência”, de João limpinho, um autocarro cortado ao meio, com as metades, assim como a parte da frente e de trás, incrustadas numa parede de cimento.



Labirinto do escultor João Limpinho, inaugurado em 15 de Setembro de 2013, Dia da Cidade e de Bocage





 O busto do poeta parnasiano Olavo Bilac, oferta da  Academia Brasileira de Letras,  da autoria de escultor paulista Luís Morrone, situa-se na Praça do Brasil, tendo sido inaugurado em 16 de Setembro de 1965, por ocasião do bicentenário do nascimento de Bocage, poeta estudado e elogiado pelo homenageado



Nossa Senhora do Cais, padroeira dos pescadores, no Jardim da Beira.Mar






Estátua de S. Francisco Xavier, sacerdote jesuíta e missionário, patrono de Setúbal,  no Jardim da Beira.Mar. Da autoria do escultor Soares Branco, foi executado com o apoio do serralheiro Fernando Nunes. O arco envolvente da estátua, semelhante ao Arco do Triunfo, fabricado nos estaleiros da Mitrena, em aço cortado a laser, representa os momentos mais significativos da vida do santo, entre os quais se conta a passagem por Setúbal.





Ao centro da rotunda da Praça de Portugal ergue-se o Monumento ao 25 de Abril e às Nacionalizações.  É constituída por um cubo, pintado a azul, que simboliza a solidez e estabilidade das estruturas do Estado, e por um conjunto de lâminas vermelhas que evocam a força e a criatividade laboral.

O monumento resulta de três mil horas de trabalho voluntário dos operários dos Estaleiros Navais da Setenave para financiar a criação artística dos escultores Virgílio Domingues e António Trindade e do arquitecto Rodrigo Ollero, inaugurada a 1 de outubro de 1985. A escultura ostenta no topo a palavra “Abril”


José Maria Nunes da Silva, Pe. Nunes,  inaugurado em 20 de Dezembro de 1981, na Rua Gregório de Freitas, em honra do missionário claretiano que ajudou o povo no período da ditadura.






Homenagem ao futebolista Jacinto João, o “JJ”  do Vitória Futebol Clube (de Setúbal) -  “Quem o viu jogar, nunca mais esquece. Quem nunca viu, não sabe o que perdeu”, diz o poema de Miguel Aleixo, ao lado da imagem de bronze, inaugurada a 23 de Novembro de 2005, no Estádio do Bonfim

fotos em 2017/05


Vila Nogueira de Azeitão - monumento a Sebastião da Gama, inaugurado em 9 de Julho de 2007
foto em 2013




Monumento de Homenagem aos Pescadores de Setúbal” da autoria de António Pacheco, inaugurado em 2006, situa-se na Doca dos Pescadores. (fotos em 2012) A embarcação com a imagem de  "N. Sra da Arrábida" retratada recebeu o nome de "Nossa Senhora Estrela-do-mar" e, numa placa, está contido o poema "Naufrágio", de Sebastião da Gama.

NAUFRÁGIO

Não era por mal …
A onda que vinha
não vinha por mal.

Mas veio, mas veio…
E logo a barquinha
partiu pelo meio.

Nem homem, nem velas.
Quando a bordo ia,
com fé abalara,
morreu já sem ela.

Mas, se a onda veio,
não veio por mal:
era irmã daquela
que chegou à praia,
que embala barquinhos
de meninos pobres.

Os meninos brincam.
Navegam em barcos
Feitos de cortiça,
Feitos de jornal.
Quase à mesma hora,
longe, os pais naufragam
sem nenhuma ajuda.

Mas não é por mal…

      In ‘Cabo da Boa Esperança’


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