Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 6 de setembro de 2016

em Vilar de Mouros

 * Victor Nogueira (texto e fotos)

1. - Vilar de Mouros ~ Existem muitos espigueiros. Igreja com  Adão e Eva, em baixo relevo. Foto a bomba de poço. Encontram-se ao longo dos caminhos inúmeras "Alminhas". (1) Portal do cemitério. Nova (?)

(1)"As Alminhas são padrões de culto das almas do Purgatório, hoje consideradas património artístico-religioso. São pequenos altares onde se pára um momento para deixar uma oração e, por vezes uma esmola pelas almas. É frequente encontrar velas e lamparina acesas, deixadas pelas pessoas que passam no local, ou mesmo oferendas de flores-" (Mais em https://pt.wikipedia.org/wiki/Alminhas).

Situada na serra de Agra e atravessada pelo rio Coura, aqui proliferam os moinhos, azenhas e açudes, uma ponte medieval ligando as duas margens em que se situa a aldeia, célebre pelos festivais de música, o 1º realizado em 1971, um Woodstock à portuguesa. (Notas de Viagem - 1998.06.11)

2. - Vilar de Mouros ~ Passamos apenas por aqui, desta vez. A paisagem é verdejante, arborizada, subindo pelas encostas, com latadas à beira do caminho; a estrada é cheia de curvas. À beira da estrada havia uma ponte da Laje Negra, mas sem pinga de água a correr por baixo dela. Passamos pela Barragem de Covas (Vila Nova de Cerveira), onde nada de especial encontramos. Nesta barragem pescam-se a boga, o escalo (também conhecido por robalinho) e a truta. (Notas de Viagem - 1999.08.30)




cemitério






Cruzeiro e Igreja Paroquial de Vilar de Mouros ou Igreja de Santa Eulália. O templo data de 1555, sendo da autoria do Francisco Lourenço. Restaurado nos séculos XVII e XVIII, é um edifício religioso que combina os estilos manuelino, renascentista e barroco. Com efeito  os altares são em talha dourada renascentistas e barrocos e o portal lateral de estilo manuelino.










(rio Coura)


 (foto FGP)

Mais sobre Vilar de Mouros em http://terrasdeportugal.wikidot.com/vilar-de-mouros

O Festival de Vilar de Mouros, teve  a sua 1ª edição em 1965  com características idênticas á de outras festas folclóricas do Minho, Em 1968 chamou as atenções da PIDE enquanto ganhou alguma projecção nacional por incluir no programa música erudita e fado para além das actuações de José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, Em 1971 deu-se a viragem para o reconhecimento internacional, com actuações de Elton John, Manfred Mann para além da presnça dos principais grupos pop portugueses, Amália Rodrigues, Duo Ouro Negro e novamente a Banda da GNR. (Mais sobre o Festival em https://pt.wikipedia.org/wiki/Festival_de_Vilar_de_Mouros)



****

FESTIVAL DE VILAR DE MOUROS, 1971 (JOÃO JALES)





Vilar de Mouros - Uma referência no panorama cultural português (I e II)


Sem comentários: