De acordo com "As Siglas Poveiras" (http://www.povoadevarzim.com.pt/siglaspvz.php) "As marcas são a escrita do Poveiro. Têm muita analogia com a escrita Egípcia porque constituem imagens de objectos: Sarilho, Coice (imagem de parte da quilha de um barco) Arpão, Pé de galinha, Grade, Lanchinha, Calhorda, Pêna, etc. As marcas estão nas redes, nas velas, nos mastros, paus de varar, nos lemes, nos bartidoiros, nos boireis, nas talas, nas facas da cortiça, nas mesas, nas cadeiras, em todos os objectos que lhe pertençam, quer no mar, na praia ou em casa. A marca num objecto equivale ao registo de propriedade. O Poveiro lê essas marcas com a mesma facilidade com que nós procedemos à leitura do alfabeto. Não são marcas organizadas ao capricho de cada um, mas antes, simbolismos ou brasões de famílias, que vão ficando por herança de pais para filhos e que só os herdeiros podem usar."
Castro Barroso Gato Nogueira - Blog Photographico - lembrança da moça do Alentejo
Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui
“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)
«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
calçada portuguesa na Póvoa de Varzim e siglas poveiras
De acordo com "As Siglas Poveiras" (http://www.povoadevarzim.com.pt/siglaspvz.php) "As marcas são a escrita do Poveiro. Têm muita analogia com a escrita Egípcia porque constituem imagens de objectos: Sarilho, Coice (imagem de parte da quilha de um barco) Arpão, Pé de galinha, Grade, Lanchinha, Calhorda, Pêna, etc. As marcas estão nas redes, nas velas, nos mastros, paus de varar, nos lemes, nos bartidoiros, nos boireis, nas talas, nas facas da cortiça, nas mesas, nas cadeiras, em todos os objectos que lhe pertençam, quer no mar, na praia ou em casa. A marca num objecto equivale ao registo de propriedade. O Poveiro lê essas marcas com a mesma facilidade com que nós procedemos à leitura do alfabeto. Não são marcas organizadas ao capricho de cada um, mas antes, simbolismos ou brasões de famílias, que vão ficando por herança de pais para filhos e que só os herdeiros podem usar."
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