Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

fontenários e chafarizes 16 - Cascais

 * Victor Nogueira

Morei em Cascais cerca de  dois anos, mesmo ali no centro da povoação e do movimento, a dois passos da estação ferroviária. Em relação a Lisboa, Cascais fica no cabo do mundo, tal como o Cabo Espichel fica de Setúbal. Aí acabam as semelhanças, pois uma é aprazível e movimentada, outra é um deserto agreste e ventoso, pese embora a horda de turistas num e noutro destes locais. Gostei de ter vivido em Cascais  se pudesse era no seu centro histórico que voltaria a morar. Nesta publicação se dá conta de dois fontenários no Palácio Castro-Guimarães e dum outro na Rua Marques Leal Pancada.



Palácio Castro-Guimarães


(foto MCG - 1975)


Palácio Castro Guimarães - Jardins



Rua Marques Leal Pancada 

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