Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

fontenários e chafarizes 08 - Setúbal

 * Victor Nogueira



Galeão do século XVII








Fonte do Sapal, no Largo Teófilo Braga, antigo Largo da Anunciada

Anteriormente esteve colocado no  Largo do Sapal, actual Praça de Bocage Mandado construir pelo Senado da Câmara da Vila de Setúbal em 1697.  Presume-se que seja da autoria de  Francisco da Silva Tinoco, arquitecto régio até 1699. 


Fonte Nova -  Painel de azulejos na Travessa do Marquês de Pombal (pormenor) 



Fonte Nova, no antigo Largo da Fonte Nova, actual Praça Machado dos Santos

Esta fonte data do século XVI sendo abastecida por uma nascente situada no Outeiro da Saúde que servia também o Recolhimento de Nossa Senhora da Soledade. Sofreu as primeiras obras no século XVI por ordem do rei D. Sebastião, com fundos provenientes da população. A traça actual é  da reconstrução nos finais do séc. XVIII,





Fonte de Palhais ou Chafariz de S. Bernardo (Praça do Quebedo)

Em 1772, o Marquês de Pombal terá dado ordem à Câmara de Setúbal para pagar a despesa respeitante à construção do chafariz e respetiva canalização. A obra foi dirigida pelo o coronel de engenharia José Bruno de Cabedo, mas desconhece-se o “grande mestre do cinzel” responsável pelas bicas em forma de “expressivas carrancas” presentes no conjunto. 




Fonte Luminosa ou do Centenário (Avenida Luísa Todi)

A Fonte do Centenário ou Fonte Luminosa foi inaugurada em 1960 ano do primeiro centenário da elevação da Vila de Setúbal a cidade. que nesse ano se celebrava. O grupo alegórico que se observa no centro da fonte foi colocado em 12 de junho de 1971, representada cada uma das três estátuas o Mar, a Terra e a Poesia. É uma obra do escultor portuense Arlindo Rocha. 





Poço (reconstruido) do Concelho, no Largo homónimo





Poço das Fontaínhas na Ladeira do Poço das Fontaínhas

Em Setúbal, o arrabalde das Fontaínhas ficou a dever o seu nome às numerosas nascentes de água ou fontes, próximas do rio, tendo algumas delas dado origem aos poços públicos ainda aí existentes. 



Chafariz na Ladeira do Poço das Fontainhas, erguido pela Câmara Municipal  em 1911


Bebedouro na Praça do Brasil




Antigo fontanário na Rua das Oliveiras



Poço na Rua Tenente Aviador Carlos Alves


Chafariz no claustro do Convento de Jesus



Fonte 'romântica 'do que resta do Jardim 'romântico' do antigo Parque das Escola (antigo Passeio do Lago, hoje Largo José Afonso). Será do século XVIII, transferida do claustro do Convento de N. Sra do Carmo


Cisterna do Forte de S. Filipe


Cisterna do Forte de Santiago do Outão


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