Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

fotos de capa em 26 de novembro

 * Victor Nogueira


2020 11 26 foto victor nogueira - Lisboa - Olivais Velho - chafariz e coreto (rolo 238)

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2016 11 26 - 5 CANÇÕES POR FIDEL

A 1ª vez que ouvi falar de Fidel foi em 1959, com a virulenta campanha contra a Revolução Cubana movida pela imprensa ocidental, incluindo a de Luanda, onde imperava o "Visado pela Censura" fascista portuguesa.

Independentemente do rumo que a Revolução Angolana e o MPLA tiveram depois de 1975, Cuba teve um papel determinante na derrota do regime de apartheid na África do Sul e na independência da Namíbia, tal como as Guerras de Libertação lideradas pelo PAIGC, FRELIMO e MPLA contribuíram para o 25 de Abril.

A História é feita de avanços e processos cujo desenvolvimento e desenlace estão muito para lá do que o nossa efémera passagem por este Planeta e pelo Universo permite apreender e compreender.



2014 11 26 Foto de família - Luanda e Praia do Bispo, cerca de 1959

Esta foto foi tirada da varanda do quarto dos meus pais e nela se vê o braço de mar que separava a avenida da Ilha do Cabo, defronte, braço de mar presentemente assoreado e com a água substituída por um bairro de lata.. Já no tempo da foto e na maré baixa podia fazer-se a travessia quase completa a pé. O carro na foto foi o 1º que a minha mãe comprou, em 2ª mão, depois da concretização da sua decisão de empregar-se, apesar da oposição do meu pai, educado à moda antiga.  Com efeito, ao chegar a Luanda em 1945 ofereceram-lhe vários empregos como engenheira química mas o meu pai opôs-se a que os aceitasse. O carro era um Ford Consul, cinzento e verde. Mais para lá do mar-oceano, na outra margem do atlântico sul, fica o Brasil.

em torno dos "gasolinas"

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