Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 24 de novembro de 2020

fontenários e chafarizes 09 - Caldas da Rainha

  *  Victor Nogueira

Embora tenha fotografado vários chafarizes e bicas no concelho das Caldas da Rainha, apenas estão digitalizados alguns da cidade e o da vila de Santa Catarina.

Caldas da Rainha



Chafariz das Cinco Bicas localizado perto do Aqueduto e da Mata Rainha D. Leonor (painel de azulejos na estação ferroviária) 

Trata-se de um chafariz, datado de 1748, o último dos três edificados à época nas Caldas. Destaca-se por ser o mais imponente dos três, quer pelas dimensões quer pelo aparato das volutas e das bacias de onde a água escorre, em cascata. De acordo com as inscrições epigráficas nos espaldares destes equipamentos, as bicas são uma alusão às sete plêiades, filhas de Atlas e da oceânide Plêione, retomando, assim, uma temática da mitologia clássica, como habitual na iconografia barroca presente em arquitecturas relacionadas com a água. )Wikipedia)



Bica na Praça da República, em dia de mercado

VER

Caldas da Rainha - praça da república (antiga praça da fruta) em dia de mercado



Chafariz da Rua Nova

Parte integrante do conjunto dos três chafarizes edificados entre 1748 e 1751, no âmbito do plano de abastecimento de água às Caldas da Rainha, o Chafariz da Rua Nova é, de acordo com a leitura iconográfica subjacente, o segundo da série (DGPC)

Situado num amplo largo, delimitado por muro ao qual se adossa, o chafariz da Rua Nova apresenta espaldar rectilíneo, moldurado, com uma bica em forma de estrela, sobre a qual se desenrola a fita com a já referida inscrição em latim. Termina no entablamento, ao qual falta o frontão, entretanto desaparecido. A bacia oval, deverá ser posterior, resultando, muito possivelmente, de um restauro, uma vez que a base ostenta a data de 1910. Ladeia o conjunto, um banco de pedra e dois tanques, estes últimos destinados à lavagem de roupa e a bebedouro para os animais. (Rosário Carvalho - DGPC)


Santa Catarina




Rolos 207, 208 e 224

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