Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

fotos de capa em 19 de novembro

 * Victor Nogueira


Foto victor nogueira - Carregal - Fonte com azulejos e versos de pé quebrado - Rolo 206 (1997.10.30)

Nesta povoação do concelho de Óbidos os chafarizes não têm a monumentalidade de outros noutras povoações, antes são simples produtos da engenhosidade popular. CONTINUA EM  fontenários e chafarizes 05 - Carregal



2017 11 19 Foto victor nogueira - Óbidos - Santuário do Senhor da Pedra

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Óbidos - Santuário do Senhor Jesus da Pedra, em 1997/98



2018 11 20 foto de estúdio - a minha tia-avó Esperança em 1920

"(...) Minha tia Esperança. farmacêutica no Chiado
.....................das primeiras mulheres na Universidade
.....................minha amiga que não mais .....................partida em Janeiro de 84.
(...)"

85.11.13 Setúbal - Extracto do meu texto "Elegia pela minha família dispersa"



2017 11 1 FOTO victor nogueira - Setúbal - tarde de S. Martinho no moinho de maré da Mourisca

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pôr do sol na concha de s martinho do porto




011 11 19 Setúbal - Casal das Figueiras -   caracterização socio-económica e condições de vida e de habitação de bairros de lata

* Maria Jorgete Teixeira 

O retrato
No primeiro dia olhei estupefacta para a moldura onde estávamos tu e eu
No segundo dia rasguei com raiva a parte do teu rosto
logo a seguir tornei a colar- te ao meu lado.
No dia seguinte cortei-te em pedacinhos e já não tinha volta.
No quarto dia tirei todos os teus retratos do meu quarto
mas deixei ainda os que estavam na sala.
Mais tarde escondi nas gavetas os restantes
Deixei apenas um em que estavas a segurar no teu filho ao nascer
Depois, nem mesmo esse ficou.
Depois nos dias seguintes
E nos dias seguintes
E nos dias seguintes
Os vestígios se apagaram
Numa carteira velha, a preto e branco,
descansa ainda, adormecido, o teu retrato de menino…

2011

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Setúbal - Casal das Figueiras




2010 11 19 - sem abrigo, autor não identificado




2010 11 19 Homenagem aos domésticos e domésticas. Mas ... vendo melhor, deveria ser homenagem aos domésticos e .. mulheragem às domésticas


2010 11 19 Greve, filme de Eisenstein


A Greve (Sergei Eisenstein) - 1925 - Em 1912, durante o governo do Czar, a greve dos operários de uma fábrica é brutalmente reprimida pela polícia.


2010 11 19 - Bertold Brecht

Do rio que tudo arrasta
se diz que é violento
Mas binguém diz violentas
as margens que o comprimem.



2010 11 19 Paula Rego - Crianças voando


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