Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Azulejaria CP - Caldas da Rainha

* Victor Nogueira

Situada no centro da cidade, a estação ferroviária das Caldas da Rainha tem as paredes exteriores parcialmente revestidas com painéis de azulejos de autoria de Carlos Aleluia (1924), inspirados em Rafael Bordalo Pinheiro. Nos 11 painéis de azulejos bicromáticos, produzidos pela Fábrica Aleluia de Aveiro em 1924, representando os retratos da Rainha D. Leonor e de Rafael Bordalo Pinheiro, e de vários marcos da cidade e da região, como o Chafariz das Cinco Bicas, a Praça da República, a Torre da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, o Hospital Termal, a Mata e o Parque D. Carlos I, a Foz do Arelho e a Lagoa de Óbidos.


Praça da República - Antiga Praça da Fruta


Chafariz das 5 Bicas


Bordalo Pinheiro e a Fábrica de Faiança


Igreja de N. Sra do Pópulo (Torre sineira)


Hospital Termal D. Leonor




(Foto FGP)

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