Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

nos arredores de Luanda, em 1954

* Victor Nogueira

Não tenho dados que me permitam localizar estas fotos, que retratam os arredores de Luanda, com os seus embondeiros e capim mais ou menos rasteiro. As cubatas (casas da sanzala) são semelhantes às do povoado dos pesadores em torno da Igreja de N. Sra do Cabo, na Ilha de Luanda.

Para além da família, apenas reconheço o personagem vestido de branco, o César, que fora colega de curso dum dos meus pais, no Porto.









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