Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Em Luanda, na Praia do Bispo

* Victor Nogueira




foto jj castro ferreira (?) - Em Luanda, na Praia do Bispo, o Zé Luís fazendo tropelias a um dos gatos enquanto o pai dos tratadores deanimais lia o jornal, à mesa das refeições, no quintal. Em segundo plano está o quadro negro das bonecadas do caçula e dos estudos.

À esquerda, não aparecendo em qualquer foto, ficava um baloiço. Creio que até determinada altura também houve um balancé, construídos pelo nosso pai.

No quintal havia árvores de fruto: mamões, papaias, bananas, e fruta-pinha, para lá de gindungueiro (piri-piri), ervilhas e feijão verde. Não me lembro se também havia couves.

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