Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

No Porto, em 1963, na Rua Santos Pousada

* Victor Nogueira

«(...)  Meu avô Zé Ferreira
nascido em Mora
filho de comerciante ribatejano
Meu avô quimico-analista
alegre jovem despreocupado
que em menino me levava ao café
e de quem recebia o Pim Pam Pum e o Cavaleiro Andante.
Meu avô que eu adorava e amo.

(...) Meu avô casou novamente
com a Alexandrina
e nasceram a Isabel e a Teresa
irmãs que não tive.

(....) Meu avô Luís viveu com os filhos em muitas terras

até em Angola onde nasci. (...)» 

(do meu texto "Elegia pela minha família dispersa", em Setúbal 1985.11.13)






foto Alexandrina Silva - na Rua Santos Pousada, no Porto, em 1963






















Fotos JL Castro Ferreira

















fotos em 1963 06 10









(pormenor)


Foto em 1963 06 21

Foto em 1963 05

Foto em 1963 04 28

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