Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Aqui está o Zé de braço ao peito, engessado

* Victor Nogueira



foto jj castro ferreira - Luanda e Praia do Bispo - Aqui está o Zé de braço ao peito, engessado, em 1959. Andava numa escola primária oficial perto da Direcção Provincial de Obras Públicas onde o nosso pai trabalhava.

Ao sair das aulas, aflito para ir à casa de banho, desatou a correr até ao Gabinete do Nogueira da Silva, quando tropeçou e pimba, caiu e partiu o braço, que ficou em ângulo recto para grande susto dele.

Alguém na rua providenciou o seu transporte para o banco do Hospital Maria Pia (actual Josina Machel), ao cimo da então Avenida Álvaro Ferreira (actual Avenida do I Congresso do MPLA), e de lá telefonaram ao nosso pai para ir buscá-lo.



 foto jj castro ferreira - Com João Coimbra e Joaquim Birrento

















Fotos em 1959.01

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