Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 16 de maio de 2020

coretos 07 - Lisboa - Olivais Velho

* Victor Nogueira


foto victor nogueira  - rolo 238 Lisboa -  Olivais Velho  - coreto - 1998.05.05

OLIVAIS VELHO - Objecto de reconversão urbanística parcial em resultado da Expo 98 (Exposição Mundial), daqui saíram instalações petrolíferas e industriais. 

Da ruralidade ainda subsistem alguns largos, como o da Viscondessa dos Olivais em Olivais Velho, no alinhamento da Gare do Oriente, com o seu chafariz, fontanário e urinol do século XIX, para além da rua Casas Baratas, que vai desembocar no adro da Igreja, com casas para os operários da fábrica dum capitalista (Alves Gouveia), que neste largo tinha a sua residência. Da toponímia registo as travessas dos Buracos e das Courelas  

Registo ainda a Travessa do Adro (com cruzeiro do sec. XVII e a Igreja com talha dourada e madeira azul) (Notas de Viagem, 1998.Maio.01)

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