Estas cabines telefónicas eram muito práricas; para além do "migalheiro", que obrigava a ter as moedas certas em função do tempo previsto para a chamada, possuíam uma lista telefónica e, the last but not the least, uma prateleira que permitia colocar a bolsa, o livro de endereços ou anotar o que fosse necessário, num bloco ou numa folha de papel.
Hoje praticamente desapareceram - são uma relíquia - algumas transformadas em "bibliotecas" - tendo sido substituídas por umas desabrigadas, abertas ao vento e á chuva, sem prateleira nem lista telefónica.
Tinham outra utilidade: servirem de abrigo quando inopinadamente começava a chover, como me sucedeu por duas ou três vezes, uma das quais em Portimão, na Foz do Rio Arade.
2021 01 26 - Bertold Brecht - Há muitas maneiras de matar
2019 01 26 foto victor nogueira - Moinho de vento em Évora, algures, nos anos '70 do passado milénio
2017 01 26 Foto - Skyscraper Construction in (largely) the 1920's&'30's in New York
Pois ... A "narrativa" é a mesma. Em nome da "esquerda" e para salvar o PS, PCP/BE/PEV devem apoiar as medidas do PS mesmo que delas discordem pois senão fazem o jogo do "lobo mau" travestido de Passes de Coelho/PSD. Foi assim com o PEC IV, vítima da cambalhota do PSD/CDS, seria agora com a CGD, a TSU e o que mais se verá. O mal não são as cambalhotas da direita para tirar o tapete ao PS, embora este não renegue o apoio da direita . mesmo na actual legislatura - quando tem de afrontar a "esquerda". O mal é a "esquerda", "les bêtes noires", que não dá cambalhotas para apoiar a política do PS quando a direita angelical dá cambalhotas para tirar o tapete ao PS. Se isto não é uma visão totalitária da política, o que será ? "Equilibrismo" do PS e do PSD ? Sempre na mira da "maioria" absoluta, para poderem governar sem compromissos ou negociações, que seria uma das bases da democracia contra o totalitarismo ? "Tudo pelo PS, Nada contra o PS", será a consigna ? Afinal o PAF minoritário pretendia ser Governo e aplicar o seu programa, com o apoio ou a abstenção "violenta" do PS.
EM TEMPO - Segundo as tiradas assiscacianas de Passes de Coelho o PCP/BE/PEV são a "extrema esquerda" irresponsável pronta a tramar PS de "esquerda", este com elevado e responsável sentido de estado, que passa a "esquerda conservadora" quando a direita passa a "trauliteira" sempre que PS e PSD se não entendem
2017 01 26 Pois ... JMT esquece que o 13º mês e o subsídio de férias não são uma benesse nem as férias um luxo. Esquece tb quem é forçado a passar férias em casa e que os dois subsídios fazem girar a economia, potenciando a "febre" de presentes natalícios ou a aquisição de bens e serviços não poucas vezes essenciais. Como os "patrões" da banca, das padarias portuguesas ou das cadeias de hipermercados/supermercados/mini-mercados/lojas de conveniência, é preciso que haja movimentos e poder de compra, não dos seus próprios trabalhadores, mas dos trabalhadores dos patrões concorrentes ou de outros sectores. Mas como pensam todos de acordo com a mesma cartilha, intrínseca ao capitalismo, e como não há galinhas de ovos de ouro, a economia entra numa espiral recessiva e toca de esmifrar ainda mais para manter os lucros e o que eles dizem ser a "justa" remuneração do Kapital.
https://otempodascerejas2.blogspot.com/2017/01/conversa-de-gente-com-carteira-bem.html?fbclid=IwAR3Af50O0BrdJPFgxu-AtBLHxncnZNVOdrjCEoVVpeosc0wQkDDBmGyCdhY
2015 01 26 foto victor nogueira Elvas
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2013 01 26 Foto Victor Nogueira (Paço de Arcos - pôr-do-sol) - Poema de Alberto Caeiro
Meto-me para dentro, e fecho a janela.
Trazem o candeeiro e dão as boas noites,
E a minha voz contente dá as boas noites.
Oxalá a minha vida seja sempre isto:
O dia cheio de sol, ou suave de chuva,
Ou tempestuoso como se acabasse o Mundo,
A tarde suave e os ranchos que passam
Fitados com interesse da janela,
O último olhar amigo dado ao sossego das árvores,
E depois, fechada a janela, o candeeiro aceso,
Sem ler nada, nem pensar em nada, nem dormir,
Sentir a vida correr por mim como um rio por seu leito.
E lá fora um grande silêncio como um deus que dorme.
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XLIX"
Heterónimo de Fernando Pessoa
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