Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Azulejaria CP - Elvas

 * Victor Nogueira

Outrora a CP anualmente organizava o Concurso das Estações Floridas, posteriormente substituído pelo Concurso das Estações Ferroviárias Bem Cuidadas, que englobava também apeadeiros.  Em 1960 e em 1962 o 1º prémio foi atribuído à Estação ferroviária de Elvas. Nas minhas andanças em Portugal de lés-a-lés tive ocasião de visitar inúmeras estações ferroviárias, fazendo registos fotográficos dos painéis de azulejos de muitas delas: Avis, Bombarral (não), Cabeço de Vide-Vaiamonte, Caldas da Rainha, Castelo de Vide, Elvas, Estremoz, Évora, Fronteira, Marvão (Beirã), Montemor-o-Novo (não), Óbidos, Outeiro (Torres Vedras), Pinhal Novo,  Portalegre, Marvão, Porto (S. Bento), Ribeira de Santarém, Rio Tinto, S. Mamede Infesta, Setúbal, Sines.

Muitas das estações daa CP por esse Portugal fora rinham pequenos jardins floridos e painéis de azulejos com cenas de vida, paisagens e edifícios da região circundante. Nesse tempo apenas encontrei uma degradada e com os painéis de azulejos arrancados, a de Cabeço de Vide-Vaiamonte o que me causou tristeza, pois fora a 1ª que assim encontrei. Mas há uns anos, ao retornar à de Setúbal, para fotografá-los de novo, constatei que os que nela existiam tinham levado completo sumiço, embora outros mais modernos ornamentem os corredores de acesso ao cais entretanto construídos.


Prémios


in Boletim da CP nº 504 - 1971.06



Porta de S. Vicente


Montado regional


Aqueduto da Amoreira


Uma feira


Igreja do Senhor Jesus da Piedade 


Aqueduto da Amoreira


Largo da Misericórdia


Porta da 1ª muralha do séc XIV


Porta de Olivença


Jardim municipal



Trecho do X Évora Campo Maior


Lançando o trigo ao vento


Condução de pasto para a eira


Aspecto panorâmico de Campo Maior


Gado pastando


Campo Maior um trecho do Rio Xévora


Campo Maior - Porta da Vila


Ponte dobre o Rio Caia

Fotos em 2000.09.17 (Rolo 502)


VER

a ver passar o comboio, na apeadeiro do Quebedo, em Setúbal


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