Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Fotos de capa em janeiro 14

 *  Victor Nogueira


2022 01 14 Foto victor nogueira - Passeantes á beira-Tejo, em Lisboa


2021 01 14 Braga Chafariz na Praça da República (rolo 349)

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2021 01 14 O MEU ESTADO SE O CONFINAMENTO COM FECHO DAS BARBEARIAS E CABELEIREIROS DURAR MAIS DE 15 DIAS.  E EU A PENSAR QUE CUIDAR DO CABELO ERA UMA QUESTÃO DE SAÚDE INDIVIDUAL.  BALHA-ME DEUS, COMO DIZEM OS MEUS AMIGOS CARLOS, DE NOME.


2020 01 14 em Braga, 1963 (pormenor de foto de fotógrafo ambulante)
«Saímos do Porto pela Via Norte. Tomámos a EN 14, passando pela Trofa, Vila Nova de Famalicão, Tebosa e finalmente Braga. De Braga fomos ao Sameiro, que é bonito. Não gosto muito do estilo do Santuário. Fomos depois ao Bom Jesus, que é muito bonito, com tudo arborizado, havendo água por todo o lado. Interessantes as capelas com imagens [conjuntos escultóricos] da vida de Cristo. Braga é uma cidade com bastantes edifícios modernos. Recentemente os eléctricos foram substituídos por trolley carros. As estradas estão bonitas, os campos cobertos de verdura e as bermas com umas flores chamadas "granjas"». (1963.07.06 - Diário III)



2020 01 14 foto de família - em S. Pedro da Cova, nos anos '40 do passado milénio


2019 01 14 O fotógrafo fotografado no mirante do Jardim da Estrela em Lisboa (1978)


2017 01 14 Victor Nogueira ~~~~~~~~~~~~~~ O Tejo refulge azulado
Com que rimas a estima
que (não) anima ?
e de que (im)paridades
se veste o amor ?
(ar)dor, fervor,
(an)dor de andarilho ?
Ah! o sarilho ensarilhado
com a meada que se tece
e entre/entris/tece:
(não) aquece e arrefece
no plaino abandonado
quem jazz
fitando os céus perdidos
os sentidos
sem mão no coração ?
Quem tu és e que nome
te
hei-de
dar ?
De que silêncios te vestes
e que palavras nos desvendam ?
Andas e cirandas
e eu sem andas em demandas
e em bolandas
O Tejo refulge azulado
com suave ondulado
e o Tejo não é o rio da minha aldeia;
na minha cidade não vive a sereia
que seja Tágide minha.
Esta a rima que não rema
nem arrima !
EM TEMPO
Bom dia, Victor!
As nuvens estão a dissipar-se hoje em Oeiras. Aproveita o sol!
Foi a recomendação do infaceLock no dia de hoje
~~~~~~~~~~
Paço de Arcos 2017.01.14
foto victor nogueira

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