Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

no Bom Jesus, em Braga

* Victor Nogueira

em braga, 1963 (pormenor de foto de fotógrafo ambulante) (detalhe da foto seguinte)



Santuário do Bom Jesus, em Braga - 1963 07 06 

«Saímos do Porto pela Via Norte. Tomámos a EN 14, passando pela Trofa, Vila Nova de Famalicão, Tebosa  e finalmente Braga. De Braga fomos ao Sameiro, que é bonito. Não gosto muito do estilo do Santuário. Fomos depois ao Bom Jesus, que é muito bonito, com tudo arborizado, havendo água por todo o lado. Interessantes as capelas com imagens [conjuntos escultóricos] da vida de Cristo. Braga é uma cidade com bastantes edifícios modernos. Recentemente os eléctricos foram substituídos por trolley carros. As estradas estão bonitas, os campos cobertos de verdura e as bermas com umas res chamadas "granjas" » (1963.07.06 - Diário III)


No Bom Jesus de Braga, com o meu tio Zé Barroso, avô António Barroso e prima Laurinda

fotos a la minuta em 1963.07.06




Granjas ou hortensias, no Mindelo (foto em 2018.11)


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