Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

fotos de capa em 29 de outubro

* Victor Nogueira



2020 10 29 foto victor nogueira - laranjas

"lalanja, lalanja, ué" era um dos pregões das quitandeiras que percorriam as ruas em Luanda na venda de produtos alimentares, a cesta na cabeça e por vezes o filho transportado às costas.


2019  10 29 foto Victor Nogueira - Eça e Ramalho escreveram «O Mistério da Estrada de Sintra»- Menos ambicioso, eu fotografo «O Mistério na Serra da Arrábida», onde não se sabe bem se a terra confina com o Mar-Oceano ou com o Sétimo Céu!





2019 10 29 Em Luanda, na Praia do Bispo, em Janeiro 1959  VER em torno dos "gasolinas"



2016 10 29 Mindelo 2016.10.28 GRAVURA - "olê, mulher rendeira 1" por EDINA SIKORA




2014 10 29 foto victor nogueira - Oeiras - Parque dos Poetas (zona B da 2ª fase) - João Ruiz de Castelo Branco, da autoria do escultor Rui Matos

Senhora, partem tão tristes
meus olhos por vós, meu bem,
que nunca tão tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.

tão tristes, tão saudosos,
tão doentes da partida,
tão cansados, tão chorosos,
da morte mais desejosos
cem mil vezes que da vida.

partem tão tristes os tristes,
tão fora de esperar bem,
que nunca tão tristes vistes
otros nenhuns por ninguém

(João Ruiz de Castelo Branco)



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