Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 3 de outubro de 2020

fotos de capa em 3 de outubro


2020 10 03 foto victor nogueira - Igreja de Santa Maria vista do telheiro do mercado medieval, em Óbidos (1998.01.13 - rolo 216) VER Óbidos, nas Terras da Rainha


2019.10.03 foto victor nogueira - Porta de S. Sebastião, na muralha medieval em Setúbal (2017.08.07)


2016 10 03 Vila do Conde - entre a Casa José Régio e o Solar de S. Roque - - Os objectivos para esta tarde dum domingo eram passar pela Casa José Régio e explorar a passagem pedonal que liga a Praça deste escritor ao Largo de S. Roque, para de seguida apreciar o pôr do sol na marginal. VER  Vila do Conde - entre a Casa José Régio e o Solar de S. Roque 

  2014 05  11

"NUOVO"

No ovo
o povo
a ova
nova
e
o polvo
O mote
o bote
o lote
a lota
e
a luta
A sorte
forte
A porta
aporta
com a morte
da bota
A ementa
e
a
pimenta:
ensopado de enguias
e lulas guisadas
ou coelho com “potas”
e cavacas das caldas


2014 10 03 foto Victor Nogueira - Mindelo - Igreja (paroquial) de S. João Evangelista em dia cinzento

CONVITE PARA UMA VIAGEM VIRTUAL em  mindelo ao correr dos dias hodiernos


2013 10  03 Grafito em Lisboa  VER   Roteiro de Penélope com Ulisses - Fragmentos 01


2010.10.03 - Nocturno em Setúbal

É noite e o silêncio é apenas quebrado pelo rápido matraquear no teclado. Para lá da janela, a escuridão enquanto em terra a iluminação pública parece um luzeiro de estrelas. Interrompo a arrumação dos livros - agora na secção de poesia depois do teatro - e como Alberto Caeiro assomo a esta janela onde a seara é grande mas os visitantes poucos para acenar ao mundo e às pessoas antes de recolher-me pra dormir. Dormir, uma imperfeição dos/das Deuses/as, por causa dos pesadelos e da perda de tempo tão escasso na nossa vida !  

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