Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

em Lilliput

   * Victor Nogueira

Por vezes, em determinadas ocasiões ou locais, face à envolvente, sentimo-nos  minúsculos, lilliputianos, um micrónico grão de areia no Cosmos.. Com esta selecção de fotos minhas procuro transmitir esta sensação ou percepção. (1)



Moinhos de vento na Serra de Aire (rolo 372 - 1998 09 11)

Tempestade sobre Setúbal, fotografada duma das varandas no cimo da torre no alto duma encosta


Moinho de vento na Serra da Arrábida (S. Filipe)

Pôr do Sol no Cabo Espichel, em Sesimbra


Auto-estrada do Oeste, cerca de Torres Vedras  (rolo 217 - 1998 01)

Tempestade na Auto-estrada do Oeste, cerca de Torres Vedras


Santo Amador (Igreja Matriz)


Santo Amador - Monte Val Vinagre

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

(1) Lilliput é uma ilha fictícia do romance As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, cujos habitantes são pessoas minúsculas (com menos de seis polegadas de altura, cerca de 15 centímetros), chamadas lilliputeanos, que consideram o visitante um personagem gigantesco.

Sem comentários: