Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Homenagem ao dia do Repórter fotográfico

Quinta-feira, 02/09/2010, 16h09
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Nesta quinta-feira (2), é comemorado o dia do repórter fotográfico. Ao longo dos anos, o fotojornalismo se tornou um estilo de trabalho que baseado no uso das imagens fotográficas para veícular e complementar ainda mais as notícias.
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HISTÓRICO
O surgimento dessa área se deu através do britânico Roger Fenton, que fotografou a Guerra de Crimeia, no período de 1853 a 1856. A primeira publicação de uma imagem em um veículo de comunicação aconteceu em 1880, através do jornal Daily Herald, de Nova Yorque, com a finalidade de inovar seu estilo de publicação, buscando chamar mais a atenção dos leitores.
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DIÁRIO
O jornal DIÁRIO DO PARÁ conta com uma equipe de 14 fotográfos, entre contratados e freelas.

Ney Marcondes, repórter fotográfico profissional há 27 anos, trabalha na redação do DIÁRIO há quatro anos.
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Segundo o fotógrafo, que também expõe seus trabalhos em eventos, o fotojornalismo do impresso se mistura com os outros tipos de fotografia. "O profissional acaba inserindo o fotojornalismo em tudo, seja no social ou mesmo no institucional.", comenta Ney.
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DIA-A-DIA
Muitas vezes o repórter fotográfico acaba se envolvendo com a situação, ao cobrir uma reportagem. Ney já passou por situações de comoção, como por exemplo, quando foi fazer uma matéria em um Pronto Socorro Municipal da cidade de Belém.
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Durante uma hora, ele acompanhou um senhor que estava muito mal em frente ao PSM e não conseguia atendimento. "Foi muito difícil ver todo o sofrimento do senhor e não poder fazer nada. A única coisa que eu podia fazer era fotografar, para chamar a atenção do poder público.", lembra Ney.
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Everaldo Nascimento, fotógrafo e editor do jornal DIÁRIO DO PARÁ, diz que a maior diferença entre um repórter fotográfico, que trabalha em jornal, para um que trabalha em eventos, é a dinâmica da ação e a conversa com o repórter. Além do curto tempo de produção, pois se trabalha com o factual.
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Para o fotógrafo o mais envolvente na profissão é trabalhar com a emoção do momento, a adrenalina. Dentre as inúmeras matérias feitas por Everaldo, seu maior desejo ainda é fazer a cobertura da Copa do Mundo. "Com a Copa sendo disputada em Manaus, meu sonho em fazer essa grande cobertura ficou mais próximo de ser realizado.", disse o fotógrafo.
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O Diário Online homenageia os repórteres fotográficos com galeria que reúne um pouco do trabalho dos fotógrafos do DIÁRIO DO PARÁ.
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(Adriana Pereira, Diário Online)

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