Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Exposição de Fotografia «Histórias de Cavalos de Ferro»




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No Auditório Municipal Augusto Cabrita - Barreiro
Exposição de Fotografia «Histórias de Cavalos de Ferro»
No Auditório Municipal Augusto Cabrita - Barreiro<br>
Exposição de Fotografia «Histórias de Cavalos de Ferro»
Exposição com trabalhos do Presidente da Associação Portuguesa de Arte Fotográfica inaugura dia 17 de Setembro no Barreiro

“Histórias de Cavalos de Ferro” é o título da exposição com trabalhos da autoria do presidente da APAF – Associação Portuguesa de Arte Fotográfica, António Lopes, que inaugura na sexta-feira, 17 de Setembro, pelas 21h00, no Auditório Municipal Augusto Cabrita, no Parque da Cidade, no Barreiro.
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Histórias dos Cavalos de Ferro

«Histórias dos Cavalos de Ferro resultaram de um levantamento fotográfico com a duração de seis anos, entre 1995 e 2001, onde se pretendeu retratar à maneira do século XIX, com a mesma dignidade da época e muito influenciado pela forma de fotografar de Emilio Biel, as estações de caminhos-de-ferro e linhas desactivadas. Ao fotografar em médio formato, conseguiu-se traduzir o olhar contemplativo da fotografia documental de finais de século XIX. Ao efectuar enquadramentos ao baixo e sublinhar a ausência do elemento humano, conseguiu-se mostrar a calma e o isolamento desses locais, hoje abandonados e degradados, mas mantendo a mesma dignidade e altivez de há muitos anos atrás quando eram úteis.

Hoje esquecidos em vários pontos do país, estes equipamentos foram a razão do desenvolvimento de muitas cidades, vilas e até aldeias, podendo servir para lembrar aos mais novos o que foi o passado dessas cidades, vilas e aldeias. Este projecto mereceu o apoio do Centro Português de Fotografia, do Montepio Geral, do Ministério da Cultura, que considerou o projecto de relevante interesse cultural e ainda da REFER, que não só apoiou financeiramente o projecto como deu um importante apoio técnico.

Depois de exposto em Lisboa, no Arquivo Fotográfico, em 2001, foi apresentado em diferentes pontos do país, circulando durante três anos em Inglaterra (Londres e Glasgow), em França (Paris) e na Suíça (Berna). De regresso a Portugal será apresentado uma última vez no Barreiro, em 2010, integrado nas comemorações dos 150 anos do Caminho de Ferro nesta cidade.»

Esta mostra, na Galeria Azul (piso 0), estará patente ao público até 7 de Novembro com o seguinte horário: de terça a sexta-feira, das 9h00 às 13h00, das 14h00 às 19h00 e das 20h00 às 22h00. Sábados, domingos e feriados, das 14h00 às 19h00 e das 20h00 às 22h00. Encerra às segundas-feiras.

António Lopes, recorde-se, ministrou as formações “Olhar o Barreiro… de Outro Modo”, que decorreram, conforme a CMB deu, oportunamente, conta, no AMAC.
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