Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 6 de dezembro de 2020

fotos de capa em dezembro 06

* Victor Nogueira 


2019 12 06 foto victor nogueira - Caldas da Rainha - Museu Rafael Bordalo Pinheiro - figuras por ele criadas, distinguindo-se o Zé Povinho e a Maria Paciência 2001.02.13)

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museu rafael bordalo pinheiro, nas caldas da rainha



2018 12  06 Porto  - Natal de 1988 - (bis)avô e (bis)netos (falta a Carolina, que ainda não nascera) - foto Victor Nogueira


2014 12 06 OS TRÊS ESTAROLAS; tão amigos que nós eramos (e continuamos a ser, o pagode que se desengane que entre nós é só pagode para enganar os tolos)


2014 12 06 PARA LÁ DA ESPUMA DOS DIAS E DOS HOLOFOTES, alguém fala nas fraudes do BPN, dos submarinos, dos vistos GOLD, do Vara, do Duarte Lima, do BES sem esquecer um dos impolutos donos disto tudo ? Sente-se Sócrates traído ? Que faz correr Sócrates ?


2014 12 06 

Quando um Homem Quiser, de Ary dos Santos

Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitros de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher! 


2014 12 06 Foto victor nogueira - sei onde foi tirada esta foto, mas não me recordo do nome do local. Ou melhor, talvez tenha sido nos arredores de Vila Real, embora me pareça que não, mas sim durante uma visita a uma igreja ou convento românico perdido no meio de caminhos serranos, estreitos, vicinais e tortuosos. A igreja ficava cá no cimo, em sítio ermo ou muito isolado, e por detrás do fotógrafo. Para ter a certeza do local teria de ver a sequência de fotos no rolo ou rolos de que faz parte

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