Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

fontenáros e chafarizes 33 - Porto - Arca de água no antigo Campo de Mijavelhas

 * Victor Nogueira

A estação do metro no Campo 24 de Agosto está a grande profundidade, As escavações permitiram pôr a descoberto um edifício,  centenário de séculos, onde existiu a “Mãe d’ Água de Mijavelhas”, que na ribeira, à entrada da “Estrada para Valongo e Além”, de “Chafariz” do Fernão Lopes passou a “Arca” dos Homens-Bons do Porto Renascentista e de “Arca” a “Reservatório do Campo Grande”  


Segundo a Wikipedia a arca de água de Mijavelhas, de origem medieval, servia para proporcionar o abastecimento de água à cidade, captando mananciais de água para levar às fontes e chafarizes da cidade, onde os águadeiros se abasteciam. O topónimo Mijavelhas é uma designação pitoresca que teve origem, segundo uma antiga tradição, por ser ali que as mulheres se "aliviavam" quando vinham de Valongo e São Cosme à cidade, para vender produtos agrícolas e pão nas feiras de São Lázaro.


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