Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

fontenários e chafarizes 20 - Porto, Fonte dos Leões

 Victor Nogueira





2020 12 03 fotos victor nogueira - Porto - Fonte dos Leões, na Praça de Gomes Teixeira

Este chafariz foi Foi mandada erguer pela Companhia das Águas do Porto em 1882, entrando em funcionamento quatro anos mais tarde, fornecendo então água a esta zona da cidade.

À esquerda o edifício da Reitoria da Universidade do Porto, onde em 1966 funcionava a Faculdade de Economia, que frequentei durante uns 15 dias antes de pedir a transferência para Económicas (ISCEF), em Lisboa.

A popularmente conhecida Praça ds Leões era em meados do século XIX o local  pelo vulgo conhecido como Praça do Pão ou Largo da Feira da Farinha, por se fazer ali um mercado deste tipo. No entanto, por deliberação camarária de 1835, o largo passou a designar-se oficialmente por Praça dos Voluntários da Rainha, homenageando este batalhão do exército liberal durante o Cerco do Porto.

A fonte monumental, tem 8 metros de diâmetro e 6 metros de altura. É composta por um tanque octogonal, de bordos arredondados e paredes exteriores de perfil ondulado. A fonte central é de bronze pintado com quatro leões alados e sentados nas extremidades. Está encimada por duas taças redondas sobrepostas e escalonadas. A inferior tem um friso vegetalista e cornetas de onde jorra água e, no remate, apresenta uma espécie de pinha. Para além da sua função decorativa, a fonte funcionava como elemento de passagem para ventilação e oxigenação das águas e para aliviar a pressão das condutas. Manuel de Sousa in «"Fonte dos Leões"». Guias do Porto Histórias do Porto - Livraria Lellohttp://portoby.livrarialello.pt/fonte-dos-leoes/) 

VER  

no Porto, entre Cedofeita e os Clérigos, mas não só


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