Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Fontenários e chafarizes 34 - Castelo de Vide (Fonte da vila)


Castelo de Vide - fonte da vila  (Álbum de Mora)

«FONTE DA VILA - Classificado como IIP (Imóvel de Interesse Público) desde 1953, é o Ex-Líbris da Vila, constitui um monumento que se destaca entre outros, não só pelo seu valor artístico, como pelo conjunto arquitectónico e urbanístico em que está inserida. Situa-se em pleno Largo Dr. Frederico Laranjo.

Analisando-se a planta de delimitação do bairro judeu de Castelo de Vide, pode concluir-se que a fonte estava integrada no mesmo. Este existiu desde o séc. XIV ao séc. XV. A fonte foi um foco de desenvolvimento radial de ruas que se desenvolveram à sua volta, deduzindo-se que terá sido construída no séc. XVI, no reinado de D. João III, embora também seja provável que a sua construção seja de várias épocas, em que no início terá existido apenas uma nascente, inicialmente transformada numa pequena fonte de água potável, que no séc. XVI foi mandada construir.

A forma do tanque principal é rectangular e delimitado por lajes graníticas dispostas na vertical do qual saem seis colunas de mármore que sustentam uma cobertura piramidal que remata em pinha. Ao centro do tanque ergue-se um corpo discóide com quatro bicas simétricas e sobre este, um outro paralelepípedo, decorado com as Armas de Portugal, as do Concelho e com duas figuras de meninos. Este conjunto é rematado por uma pinha em forma de flor de acanto ou tulipa.

Ao lado possui um outro tanque, rectangular, destinado a animais bestas e cavalares. »

VER 

Em Castelo de Vide, a long time ago


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