Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 22 de maio de 2020

o(s) coreto(s) 14 - Bragança -

Foto victor nogueira (1999) - Bragança - coreto, exemplar da arquitectura do ferro, no Largo da Sé (painel de azulejos). Este coreto foi demolido em 1931, sendo nessa década edificado outro, no Jardim António José de Almeida, de betão armado.











Bragança  - coreto no Jardim António José de Almeida - Foto Daniel Vilar, maio de 2012

foto in https://reanimar-coretos-portugal.blogspot.com/2012/05/coreto-de-braganca.html?m=0

«Arquitectura recreativa, do séc. 20. Coreto em revivalismo neoclássico, constituído por base, de planta hexagonal, com paramentos rebocados e pintados, decorados por painéis com pontas de diamante, apresentando guarda em alvenaria vazada e plintos nos ângulos, sobre os quais se dispõem colunas, também de alvenaria, sustentando arquitrave ornada de acantos e harpa, e cobertura em terraço, protegido por platibanda com motivos semelhantes em ponta de diamante. O acesso é feito por escada adossada na face principal, com guarda igual à da base.»





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