Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 12 de maio de 2020

coretos 03 - Braga - Avenida Central

* Victor Nogueira


foto victor nogueira - rolo 346 - Braga - coreto no jardim da Avenida Central (1998.06.03)


«Arquitectura civil, cultural e recreativa, oitocentista. Coreto assente em base de granito, octogonal, com pódio rebocado e pintado, ritmado por cunhais de pedra fendida, ao gosto neoclássico, com escadaria de granito, gradeamentos em ferro forjado e colunas de ferro fundido com cobertura em cúpula guarnecida com lambrequim. Apresenta semelhanças formais com o coreto oitocentista do Jardim Público de Fafe (v. PT010307090023).

Materiais - Base, estrutura do pódio e escadaria em granito; colunas em ferro fundido; gradeamentos em ferro forjado; cobertura e lambrequim em folha de zinco; pavimento em mosaico.

Em 1868, 21 Maio - é assinado, em Braga, pelo procurador da fábrica da Fundição do Ouro, da cidade do Porto, o termo de obrigação da obra de ferro do Coreto, pela quantia de 490 mil réis.»  por António Dinis 2000

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