Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 20 de maio de 2020

coretos 11 - Oleiros (Vila Nogueira de Azeitão

* Victor Nogueira



Foto victor nogueira - Oleiros (Vila Nogueiroa de Azeitão 2017 07 23 coreto

Oleiros é povoação muito antiga, cujo nome resulta da existência duma pequena olaria em torno da qual se desenvolveu o povoado. O primeiro documento que se lhe refere é uma carta do Rei D. Pedro I, de 1366, pela qual concede que Azeitão tenha juiz. Nesse documento diz-se assim: «...tenho por bem e mando que aia hy hu~ juiz... que o dito juiz q~ for morador em azeitão ouça hy e determine todollos fetos dos moradores da dita comarca e daqueles que som e forem moradores daagua doleyris q~ tra pallmela e pelo cume da serra das portelas q~tra conna a nova

Para além da Capela de S. Marcos (1676) merece referência o "Solar" da Quinta das Baldrugas ou do Cabral, que pertenceu ao morgadio da Quinta da Torre dos Condes de Povolide, para além de outros edifícios, incluindo a Fonte, azulejada e com duas "figuras de convite". Possui a aldeia um coreto desengraçado, em cimento e sem cobertura.

VER PHOTO-REPORTAGEM EM «Entre Oleiros e Aldeia de Irmãos»

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