Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 17 de maio de 2020

coretos 08 - Porto - Praça do Marquês

* Victor Nogueira

Foto victor nogueira - Porto - Praça do Marquês - coreto (2016 10 30)

O Marquês, no Porto
"O Marquês" é na verdade a Praça do Marquês de Pombal desde 1882, anteriormente  designada por "Largo da Aguardente", por se realizar neste local o mercado da aguardente. Aqui houve uma das duas únicas praças de touros do Porto (a outra era na Rotunda da Boavista). 

Todo o espaço foi ajardinado em 1898, ao estilho "romântico", criando-se uma frondosa alameda e construindo-se o coreto em ferro que ainda lá existe. Em 1938, com projecto do arquitecto francês frei Paul Bellot, iniciou-se a construção da Igreja da Imaculada Conceição, do lado poente da praça. 

As fotos foram tiradas nas paragens nos semáforos enquanto procurava como aceder à Rua Santos Pousada. Um sarilho, num Porto transformado em estaleiro a céu aberto, ruas vedadas ao trânsito automóvel e inversões de sentidos de circulação.

VER A PHOTO REPORTAGEM EM  O Marquês, no Porto

Maximina Girão Ribeiro refere a existência de vários coretos na cidade do Porto, a maioria construídos no século XIX, desde o mais antigo, no Jardim de S. Lázaro (1834) ao do Passeio Alegre (1902), sem esquecer os do Jardim da Arca d’ Água (1929) e da Cordoaria, Nos jardins do antigo Palácio de Cristal também houve um coreto, para lá da denominada Concha Acústica, inaugurada em 1866.VER 'OS CORETOS DO PORTO' in http://etcetaljornal.pt/j/2018/03/os-coretos-do-porto/.

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