Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 8 de junho de 2020

O Farol do Cabo Espichel, em Sesimbra

* Victor Nogueira

Embora ao longo dos anos tenha ido muitas vezes até ao Santuário do Cabo Espichel, creio que nunca me desloquei até ao farol que dele se avista, embora noutra penedia, A ele me refiro nas minhas "Notas de Viagens".

«A alguns quilómetros de Sesimbra, situa-se o Santuário do Cabo Espichel, após atravessar um deserto árido, frio e ventoso, de vegetação raquítica e rasteira. A Igreja, com uma grande colecção de ex-votos, situa-se no topo dum amplo terreiro rectangular, ladeado no seu maior comprimento, por duas fiadas de casas com arcadas, que outrora albergavam os peregrinos e hoje estão na sua maioria degradadas, nalgumas se comercializando corais, conchas e artesanato de conchas e escamas de peixe. Para lá do terreiro e da igreja, após as ruínas de alguns edifícios, outro descampado, com uma pequena capela quadrada e com uma espécie de cúpula, á beira do precipício alcantilado. Mais além, noutro pedaço de terra que entra pelo mar dentro, um farol. » (1997)

Sobre o Farol diz a Wikipedia: 
"Há notícias que já em 1430 a irmandade de N. S.ª do Cabo tinha instalado um farolim predecessor do actual farol.

A torre actual foi inaugurada em 1790, em 1865 era alimentado por azeite, mudando de combustível em 1886, quando a sua luz passou a ser alimentada por incandescência de vapor de petróleo e, muito mais tarde em 1926 por electricidade.

O alcance actual dos feixes luminosos é  de quarenta e duas milhas náuticas (cerca de sessenta e sete quilômetros).!"



Pavilhão de Setúbal, representando o Cabo Espichel (Santuário e Farol)  festa do avante (1998.09) rolo 369















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