Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 21 de setembro de 2014

photoandarilhices entre os rios Douro e Minho, no Verão de 2014

* Victor Nogueira

Parafraseando Mateus [22 - 1:46], João Baptista Cansado da Guerra abriu as portas e janelas, sem choro nem ranger de dentes, com leve aceno e rendilhado sorriso. Contudo ninguém verdadeiramente o reconheceu, apenas duas caminheiras o olharam de relance e com brevidade, prosseguindo no entanto o seu caminho e peregrinação.  O caminho não de Santiago, o Mata-Mouros. não o das estrelas ou do Cruzeiro do Sul,  mas o terreno trilho, feito de (des)ilusões e de  iridiscentes e flácidos balões plenos de palavras vãs, de ar e vento, como brisa que não aquece o coração nem refresca a alma.

Não foram contudo dias solitários como os do estuário do Sado, à beira rio, entre a serra e o mar. Nas suas deambulações entre os rios Douro e Minho, às refeições ou na esplanada da praia no Mindelo, teve a companhia do Paulo e dos seus primos e primas do lado materno, de Barcelos (Goios e Pedra Furada), da Teresa, do Zé e  da Carolina, da Isabel e do Carlos, do Alcino e da Guiomar, da Nini, do Ricardo e do Tiago, da Amélia ... Para além dos dedos de conversa com a vizinhança  ou ao telefone ... Mais prolongados tivessem sido os dias e mais teriam sido as companhias e as tertúlias com pessoas abertas e calorosas.

O Norte não tem tantos dias luminosos e soalheiros como os que caracterizam as terras meridionais, da moirama.E disso se ressentem as fotos Das minhas photoandarilhices publicadas no Kant_O_Photomatico [http://kantophotomatico.blogspot.pt/fica o índice:  [clicando em cada título é direccionado para o respectivo post]


Vila do Conde - Largo dos Artistas 


Amarante - estátua a Teixeira de Pascoais


cividade de Bagunte


Mindelo - pôr do sol


Rio Este em S. Miguel dos Arcos


igreja românica de S. Cristóvão de Rio Mau


cividade de Terroso


igreja românica de S. Pedro de Rates


Mosteiro de Vairão - nicho ou "alminhas"


Bagunte


Azurara - antigo Convento de S. Francisco


Azurara


Barcelos - ruínas do Paço dos Condes de Barcelos


Vilarinho - peregrinos nos Caminhos de Santiago


Mosteiro da Junqueira


Vila do Conde . praia da Guia


Porto - Capela das Almas


Arcos de Valdevez


Ponte de Lima - mercado semanal


Vila Nova de Cerveira


Rio Minho em Vila Nova de Cerveira


Rio Ave em Macieira da Maia


Arcozelo - praia fluvisl no Rio Lima


Rio Tâmega em Amarante


Rio Vez em Arcos de Valdevez


Barcelos - Praça de Pontevedra


Rio Cávado em Barcelos


azenha no Rio Cávado, em Barcelos


azenha no Rio Ave, em Vila do Conde


azenha no Rio Ave, em Macieira da Maia


Rio Ave, em Macieira da Maia


pescadores no Rio Ave, em Macieira da Maia


Goios


Vila Nova de Cerveira - muralha medieval


açude no Rio Ave, em Macieira da Maia


Macieira da Maia - os patos no Rio Ave


veredas minhotas


Goios - o campo em dia soalheiro


Macieira da Maia engalanada para o dia de festa


Vila do Conde em dia de chuva ... estival


Vila do Conde - forte de S. João Baptista em dia de nevoeiro


Azurara - tempestade no horizonte


Azurara - tempestade no horizonte na Reserva Ornitológica do Mindelo




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