Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 27 de julho de 2020

a Austin Mini Cooper de matrícula L - 17 179



foto de família - esta carrinha Mini Cooper terá sido o primeiro bólide dos Nogueira da Silva, em Luanda. De matrícula L - 17 179 (posteriormente APN - 02 - 98), creio que era de côr creme. Naquele tempo não havia as  actuais limitações de segurança rodoviária e a miudagem gostava de ir em pé, na carroçaria, agarrados à grelha, com o vento a bater no rosto.

Esta foto é de 1954 e creio que foi nesta carrinha que a minha mãe me ensinou a conduzir, no Parque Florestal da Ilha do Cabo, teria eu 12 anos..

Na foto um dos colegas de engenharia dos meus pais, creio que o César. Este e outro colega deles, o Espinheira Rio, foram meus grandes amigos na infância, como o Boaventura de Freitas o foi na minha adolescência.

Nos arredores de Luanda



Na foto o Zé de braço engessado, 
após uma aparatosa queda ao sair da escola, a correr.

Na Praia do Bispo. cerca de 1958 - fotos jj castro ferreira

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