Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 28 de julho de 2020

o Morris Minor de matrícula DS - 37 - 14

* Victor Nogueira

Este Morris Minor era o carro do meu irmão Zé Luís, que o trouxe de Angola, após a independência daquela ex-colónia. Desconheço a matrícula anterior à que resultou do seu registo em Portugal. 

Usei este automóvel várias vezes; supunha que era maneirinho mas a sua direcção era muito pesada e incómodo de conduzir. Após a morte do meu irmão quis ficar com ele mas o meu pai resolveu dá-lo a um mecânico amigo, companheiro de patuscadas e comezaina, o Fernando, também de Angola, e que tinha uma oficina em Paço  de Arcos.

Nos anos '60 / ' 70 do século XX havia um concurso publicitário na RTP (Radio Televisão Portuguesa) para ver quantas pessoas, amontoadas, cabiam no seu interior.

Creio que tenho uma outra foto deste carro, mas na Serra da Arrábida.


Foto Victor Nogueira, em Paço de Arcos


Lisboa - Calçada da Boa Hora - Zé Luís e Alice Pedro.(autor não identificado)


Sem comentários: