Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 28 de julho de 2020

o Fiat 850 de matrícula AAC - 68 - 94




* Victor Nogueira

Este terá sido o automóvel que sucedeu ao Ford Consul,  Foi um carro muito viajado. Transportado de barco para Portugal em 1973, por ocasião da licença graciosa da minha mãe, reembarcado para Angola no ano seguinte e reembarcado para Portugal em 1975, na sequência da independência daquela colónia. Em Portugal fez grandes viagens, de Lisboa a Évora e Amareleja, ao Monte da Arouca (Alcácer do Sal), a Beja e a Santo Amador, sem esquecer as viagens pelo Norte litoral. Em Angola a matrícula foi AAC - 86 - 94. Registado em Portugal, passou a ter nova matrícula: DS - 37 - 15.

Luanda


Da Amareleja para Barrancos, rumo a Encinasola

Na Amareleja


Encinasola


Matosinhos (Natal 1973)


Évora


Santo Amador (Moura) - Monte Vale Vinagre


A caminho do Porto (Natal 1977), com desvio pela terra do antigo contabilista da Direcção Provincial do Serviço de Obras Públicas de Angola (Luanda)


Na Praia do Bispo



No Mindelo


Em Montoito ou Valongo


Em Lisboa, na Calçada da Boa Hora



Em Lisboa, na Junqueira

Em Alcântara (1975)

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