Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Pedro Martinelli em Curitiba


24/08/2010 às 13:42:43 - Atualizado em 24/08/2010 às 16:26:38

 
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Cabelos e barba compridos, gestos largos tipicamente italianos, Pedro Martinelli é um peso pesado do fotojornalismo brasileiro. Foram 10 anos em O Globo e outros 17 no Grupo Abril. Fez de tudo. Copa, Olimpíada, Guerra na Nicaraguá e até a morte do Papa. Da Placar à Veja, e claro na Playboy.
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Seu trabalho autoral inclui 40 anos de incursões na Amazônia, desde o contato com os índios gigantes no começo da década de 70, pauta que cumpriu no mato durante 3 anos pelo O Globo com os irmãos Villas-Bôas. São dele os livros Amazônia o Povo das Matas e Mulheres da Amazônia.
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Hoje se divide entre as tarefas em Carapicuíba, perifa de São Paulo, como ele gosta de dizer, e um barco nos rios da Amazônia onde mora durante as incursões no mato. São essas imagens autorais que Martinelli está expondo na Galeria Portfólio, na Rua Alberto Foloni, 634, próximo ao MON.
Vale a pena conferir.

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