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“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Julio Covello abre mostra fotográfica “Em branco e Preto” em Curitiba

Cultura

Agência de Notícias Estado do Paraná - 18/08/2010 17:00

O fotógrafo Julio Covello abre nesta quinta-feira (19) a exposição “Em branco e Preto” no espaço cultural Beto Batata, em Curitiba. A mostra reúne 28 fotos produzidas nas décadas de 1980 e 90, e, segundo Covello, é um material antigo, de uma fase que gostava muito do que produzia, outro tipo de fotografia. “É um material que estava me instigando a mostrá-lo”, diz Julio.

Capturadas nas cidades de Paraty, Matinhos, Curitiba, São Paulo, Pinar Del Rio (Cuba), Londres e Avignon (França), as imagens - editadas pelo próprio fotógrafo, com auxílio de seu filho, Brunno Covello - retratam cenas do dia-a-dia, o ser humano, a geometria e o bom-humor. “A referência da exposição é justamente não ser um material de fotojornalismo. Este é um trabalho mais pessoal. São fotos pensadas, que eu namoro, mas que não tive a chance de editar anteriormente”, conta.

Ansioso com a estreia da exposição, que pode ser visitada até meados de outubro, o fotógrafo conta que o processo de montagem mexeu com sua autocrítica e possibilitou uma autoavaliação. “As fotos foram selecionadas pela qualidade e composição das cenas. É um material que busca trazer reflexão para as pessoas, por isso a seleção mais rigorosa. Agora fica a expectativa de saber se os visitantes irão gostar. Espero que sim”, comenta Julio.

PERFIL - Fotógrafo há 35 anos, Julio iniciou na arte por influência do pai, o fotógrafo amador Carlos Alberto Covello. Trabalhou como diagramador do Jornal do Comércio, no Rio de Janeiro, e no jornal O Estado do Paraná, em Curitiba. Suas fotos já foram publicadas no jornal Correio de Notícias, Exclam e revista Quem. Atualmente é fotógrafo da Agência Estadual de Notícias.

Exposições: Instantes do Plano.

Margens: o outro lado das imagens.

Eu fotografo Nova Iorque (em co-autoria com o filho, Brunno Covello).

Serviço: Exposição de fotos de Julio Covello.

Data: A partir de quinta-feira (19).

Horário: 19h30.

Local: Beto Batata do Alto da XV – rua Professor Brandão, 678 – Curitiba.


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