Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 30 de julho de 2017

Azulejos (1) - Setúbal

quinta-feira, 27 de setembro de 2007


Azulejos (1) - Setúbal







Fotografias por Victor Nogueira
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Os três últimos conjuntos já não existem, pois estavam integrados no Bairro Operário Afonso Costa, contruído no tempo do fascismo, na altura distante da cidade, que a Câmara Socialista arrasou sem preservar a memória dele, apesar das minhas propostas, aliás como sucedeu com a Vila Maria, (propus sem êxito que ao menos re-fizessem a planta do edifício) ambas dando origem a novas urbanizações
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Dos escombros recolhi alguns poucos azulejos inteiros e outros «reconstruídos» por mim com os destroços, alguns dos quais no entanto ficaram incompletos.
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Relativamente à azulejaria muitos painéis de azulejos, figurativos ou não, têm sido destruídos ou desapareceram sem deixar rasto, salvo nalgumas fotos minhas, como no Bairro Salgado. Outros vão sendo paulatinamente destruídos, perante a indiferença geral, como na Vivenda Frixell, ou vandalizados, como na loja que faz esquina com o Largo da Ribeira Velha.
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