Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 8 de agosto de 2020

coretos 38 - Paço de Arcos


 * Victor Nogueira

Situa-se este coreto no actual Jardim Municipal de Paço de Arcos, paredes meias com um parque infantil, espaço que terá sido o Passeio Público da burguesia oitocentista, bordejado pelo Rio Tejo, por chalets e vizinho do antigo Casino. A inauguração da linha férrea ligando Lisboa a Cascais, onde veraneava a família real, fez com que a burguesia buscasse outras praias para "banhos", abandonando Algés, Dafundo e Paço de Arcos,






Fotos Victor Nogueira















 

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Foto JJ Castro Ferreira















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No Jardim Municipal de Paço de Arcos


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