Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 25 de agosto de 2020

pausa para descanso no trabalho fabril

* Victor Nogueira

foto victor nogueira - em Setúbal, na 2ª metade dos anos '80, esta era uma das três últimas fábricas de conservas de peixe ainda a laborar na cidade sadina, das quais apenas a localizada no Bairro Salgado (a última a encerrar) tinha o processo de fabrico mecanizado e parcialmente automatizado.

Visitei as três num processo malogrado de levantamento do património edificado, por mim proposto e coordenado, que pudesse vir a ser classificado e preservado, no âmbito da Divisão de Planeamento Urbanístico onde estava colocado, em colaboração com o Conservador do Museu de Setúbal / Convento de Jesus, o historiador de arte Fernando António Baptista Pereira..

Aqui retrato o intervalo para almoço, numa fábrica localizada na Praia da Saúde.

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