Kant_O_Photomático: o Jardim do Montebelo, em Setúbal

Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 22 de agosto de 2020

o Jardim do Montebelo, em Setúbal

* Victor Nogueira

Neste Jardim do Montebelo, pouco sombreado, existem um quiosque (Bá Maria Caffé) e um parque infantil nele se realizando anualmente a Feira do Chocolate e da Laranja e a Feira do Fumeiro.

Outrora era afamado o doce da laranja, no tempo em que os pomares e laranjais ocupavam e perfumavam a Várzea de Setúbal, betonizada em grande parte em resultado do desenvolvimento urbanístico especulativo a partir dos anos '60 do século XX.