Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Uma viagem às Quedas de Kalandula

* Victor Nogueira

Nos espólios fotográficos da família há vários conjuntos relativos a viagens por Angola. Este de autoria o meu tio José João refere-se a uma ida até Malanje, para ver as Quedas de Kalandula. então designadas "Duque de Bragança", a cerca de 500 km de Luanda. Embora me lembre desta cena e da minha completa azelhice a manejar os remos do bote, não me lembro de ter sido a "navegar" pelo Rio Lucala, afluente do Quanza. Há seguramente um contraste entre o troar da queda das águas em turbilhão, revoltas,  e a mansidão e silêncio do rio depois delas.

O Rio Cuanza tem um grande valor económico. No Cuanza médio encontra se a barragem de Cambambe. No rio Lucala encontram se as célebres Quedas do Duque de Bragança (100 m de altura) (Diário III, 1962.09.14)








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Postal ilustrado VN




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