Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Templos religiosos 37 - Vila Praia de Âncora, Vilar de Mouros e Vila Nova de Cerveira

 * Victor Nogueira

Apesar das pesquisas na internet não logrei localizar e identificar alguns dos templos e as alminhas que fotografei na minha perambulação no Verão de 1998, entre Caminha e Vilar de Mouros.


Vila Praia de Âncora - Igreja de Nossa Senhora da Bonança

A Festa em honra de N. Sra da Bonança está  ligada à classe piscatória local, que congrega não só os pescadores, mas também muitas outras pessoas do concelho e da região, aqui afluindo para celebrar e festejar este evento, religioso e cultural. O ponto culminante  da festa é  procissão marítima com a participação de dezenas de embarcações engalanadas, rumando ao Forte da Ínsua para aí recolher a imagem da Senhora do Ínsua, que vai fazer parte da procissão principal da festa, no domingo.


Alminhas


Capela

Vilar de Miouros - Igreja de Santa Eulália e cruzeiro




(Adão)



(Eva)



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Igreja de São Cipriano - templo de origem quinhentista~

A Igreja Paroquial de Vilar de Mouros, ou igreja de Santa Eulália, data de 1555 e é uma obra do Mestre Francisco Lourenço. A igreja sofreu remodelações no século XVII e XVIII. É um edifício religioso que conjuga o estilo manuelino, renascentista e barroco numa planta longitudinal e com uma torre sineira encabeçando a fachada. No adro, no espaço fronteiro à fachada, localiza-se um cruzeiro monolítico. (https://www.visitportugal.com/pt-pt/NR/exeres/9C3ED500-90D7-49F6-BAB8-3058D0176188



Toore sineira da Capela de N. Sra da Agonia e entrada principal no recinto amuralhado



 

Igreja  da Misericórdia, no recinto amuralhado


Fotos em 1997, 1998, 1999 e 2014

Vila Praia de Âncora

Mar, rio, areal, pinhais caracterizam a povoação, Vila Praia de Âncora, perto da serra de Arga, que foi terra de pescadores protegida por um pequeno forte, hoje descaracterizada pela proliferação cogumélica dos edifícios de betão.  . (Notas de Viagem, 1997.08.21)

Igreja de N. Sra da Consolação, prédios com azulejos no Largo e Rua Principal. Praia – toldos. (Notas de Viagens 1999.08.30)

Vilarelho - À saída de Caminha, entramos na povoação para ver a Igreja Velha, com cemitério adjacente. Ruas da Igreja Velha e de D. Urraca. (Notas de Viagens 1999.08.30)

Vilar de Mouros

Espigueiros. Igreja com Adão e Eva, em baixo-relevo Célebre pelos festivais de música, o 1º realizado em 1972, um Woodstock à portuguesa. Bomba de poço. "Alminhas".  Portal do cemitério. Nova (?)

Situada na serra de Agra e atravessada pelo rio Coura, aqui proliferam os moinhos, azenhas e açudes, uma ponte medieval ligando as duas margens em que se situa a aldeia, célebre pelos festivais de música, o 1º realizado em 1972, um Woodstock à portuguesa. (Notas de Viagens  1998.06.11)

Passamos apenas por aqui, desta vez. A paisagem é verdejante, arborizada, subindo pelas encostas, com latadas à beira do caminho; a estrada é cheia de curvas. À beira da estrada havia uma ponte da Laje Negra, mas sem pinga de água a correr por baixo dela. Passamos pela Barragem de Covas, onde nada de especial encontramos. (Notas de Viagens 1999.08 30)

Vila Nova de Cerveira

Bordejando a estrada segue o rio Minho  para montante, por entre o aprazível arvoredo e o cintilar das águas. Vila Nova de Cerveira é palco da bienal de arte, que não visitamos. Ruas estreitas, as muralhas dum castelo à beira-rio. Um vasto e aprazível passeio arborizado, as embarcações esguias presas a varapaus na margem portuguesa, eis a imagem que perdura na minha lembrança. Tal como o castelo com alguma imponência em terreno chão, junto ao rio Minho. Ferry boats ligam as duas margens: portuguesa e espanhola.  (Noras d Viagens 1997.08 21)

À beira do rio Minho. Largo com esplanadas e muita gente, obelisco e canhões. Castelo/pousada (pequeno, com casas, igreja, pelourinho e antiga casa da Câmara no interior). Catedral barroca. Bienal de Artes. (Notas de Viagens 1998.06.11)

Neste dia (23.08) decorre a A BIA – Artes e Ofícios Tradicionais, certame com a duração de nove dias, cuja 2ª edição se realizará em 2016. Na rua do Cais a cobertura é de multicolores guarda-chuvas enquanto nas sacadas e nas árvores se expõem objectos de rendas. A povoação medieval muralhada tem um traçado irregular e paralela ao rio Minho corre a via férrea. A meio duma tarde encalorada inúmeros transeuntes enchem a rua do Cais e as esplanadas no largo da igreja matriz. Numa delas a proprietária confirma que foi emigrante em Paris, pois vários desenhos da cidade-luz estão pelas paredes.

O símbolo da vila é um cervo ou veado, outrora abndantes na região, objecto duma esculutra de José Rodrigues, erguida no cimo dum monte sobranceiro à  povoação. (Notas de Viagens 2014.08.25)

VER 

Vila Nova de Cerveira (2) e rio Minho


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