* Victor Nogueira
Aqui se reunem fotos em Arcos, Bagunte e Guilhabreu, as duas primeiras nas margens do Rio Ave e do seu afluente, o Rio Leste. com azenhas, recantos bucólicos e as respectivas pontes românicas, que possibiltam a sua travessia. Se a ponte de D. Zameiro, sobre o Ave, construída cerca de 1209, está encerrada ao trânsito automóvel, o mesmo não sucede com a de S. Miguel dos Arcos, estreitérrima, praticamente sem murete de protecção, que atravessei com algum receio, não fosse mergulhar no rio Este, a cavalo no Fiesta II.
Arcos, como toda esta região, foi romanizada, embora existam lendas envolvendo os mouros, que segundo elas por aqui teriam andado, bem como eventuais vestígios dum castelo medieval, em Argifonso. Para lá da Igreja Paroquial, dedicada a Santa Maria, a freguesia de Bagunte tem várias outras capelas, sendo a mais célebre a da Senhora das Neves, no extremo nascente, que pertencia a Cavaleiros. Noutros tempos foi, de acordo com o Tombo da Comenda de Balazar, conhecida pelo poético nome de Ermida do Vale das Flores, sendo um centro de peregrinação. A antiga freguesia de Santagões, com a antiga igreja paroquial, integra a localidade de Bagunte desde 1898.
De acordo com documentação existente Guilhabreu remonta ao seculo X, Para além da Igreja paroquial, cujo orago é S. Martinho, na freguesia encontram-se as Capelas de São Lázaro e de Nossa Senhora do Amparo, assim como um aqueduto e cruzeiros. Contudo esta foi a última visita que fiz em 1 de Outubro e nos dias subsequentes, pois um acidente com o Fiesta II, que teve de baixar à oficina, deixou-me apeado no sopé da Igreja paroquial.
Guilhabreu
Bagunte
Arcos
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