Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Vila Nova de Cerveira (2) e rio Minho

* Victor Nogueira (texto)
* Victor Nogueira e Carolina Figueiredo (fotos)

1997

Bordejando a estrada segue o rio para montante, por entre o aprazível arvoredo e o cintilar das águas. Vila Nova de Cerveira é palco da bienal de arte, que não visitamos. Ruas estreitas, as muralhas dum castelo à beira-rio. Um vasto e aprazível passeio arborizado, as embarcações esguias presas a varapaus na margem portuguesa, eis a imagem que perdura na minha lembrança.

Tal como o castelo com alguma imponência em terreno chão, junto ao rio Minho. Ferry‑boats ligam as duas margens: portuguesa e espanhola. (Memórias de Viagem, 1997.08.21)

2014

Neste dia (23.08) decorre a A BIA – Artes e Ofícios Tradicionais, certame com a duração de 9 dias, cuja 2ª edição se realizará em 2016. Na rua do Cais a cobertura é de multicolores guarda-chuvas enquanto nas sacads e nas árvores se expõem objectos de rendas. A povoação medieval muralhada tem um traçado irregular e paralela ao rio Minho corre a via férrea. A meio duma tarde encalorada inúmeros transeuntes enchem a rua do Cais e as esplanadas no largo da igreja matriz. Numa delas a proprietária confirma que foi emigrante em Paris, pois vários desenhos da cidade-luz estão pelas paredes.

O símbolo da vila é m cervo ou veado, outrora abndantes na região, objecto duma escultra de José Rodrigues, erguida no cimo dum monte sobranceiro à  povoação.









foto carolina figueiredo




foto carolina figueiredo





foto carolina figueiredo
































vem de
http://kantophotomatico.blogspot.pt/2014/08/vila-nova-de-cerveira.html

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